Preview: Clockwork Planet Primeiras Impressões do anime Clockwork Planet

Vitor Nascimento
(Podcaster)
@ifusic
Clockwork Planet
© Clockwork Planet

Clockwork Planet

Gênero(s): Ação, Fantasia, Aventura, Magia

Direção: Tsuyoshi Nagasawa

Estúdio: Xebec

Estréia: 07 de Abril de 2017

Sinopse:

“Naoto é um consertador amador brilhante que abandonou o colégio. Ele vive em um mundo que tem sido tão explorado que toda a superfície se tornou uma grande máquina. Quando uma caixa cai em sua casa contendo um autômata (androide) feminina, é um prenúncio de mudança que vai balançar todo o mundo e dar a Naoto sua chance de ser um herói.”

Clockwork Planet
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Primeiras impressões

Clockwork Planet iniciou sua trajetória com um hype muito grande devido ao fato de ter contribuição do mangaká brasileiro Yuu Kamiya (Thiago Lucas Furukawa), autor da aclamada série de ligth novel No Game, No Life. Apesar das comparações praticamente inevitáveis, Clockwork Planet realmente tem muitas similaridades com No Game, No Life, as quais não entrarei em detalhes.

A obra começa apresentando o protagonista e seus aliados entrando em batalha juntos, além de evidenciar as qualidades de cada um deles. Pouco é explicado sobre a história de cada um durante o episódio, que foca muito mais na demonstração do planeta, suas particularidades e alguns acontecimentos antigos, junto do início da relação entre Naoto e sua autômata poderosa. O fim do episódio é bastante cativante e dá vontade de querer logo em seguida o segundo, deixando em aberto algumas perguntas.

Com relação à parte visual, a animação tem a qualidade Xebec, um dos mais populares estúdios da atualidade, que é o mesmo responsável por animações como Love Hina e To Love-Ru, então está bem bonita, apesar de algumas falhas facilmente corrigíveis para quando saírem as versões caseiras da série. Já a trilha sonora, segundo minha percepção, foi muito bem construída e dá o tom certo para cada momento da narrativa. O único ponto negativo é a música-tema de abertura, que achei desconforme com a proposta da animação (me refiro à melodia e não à letra), enquanto o encerramento é muito melhor.

Clockwork Planet
© Clockwork Planet

Expectativas

Esta série provavelmente vai ser muito bem aceita pelo público e pela crítica. Tem todos os motivos para tal, pois a animação está muito bonita e a trilha sonora está coesa na maior parte do tempo, além de possuir uma história cativante e atraente. Contudo, a narrativa começa apresentando uma pequena parte do futuro e depois volta no tempo, fato que eu particularmente não gosto, não pela técnica em si (Boruto fez isso muito bem), mas pelo fato de não terem mostrado algo que fosse realmente intrigante (sem falar que a luta em si foi bem fraca). Apesar disso, os cenários são muito bem construídos e a narrativa é rica em detalhes, explicando como esta nova “Terra” foi construída e quais os possíveis problemas que atingirão seus habitantes.

Apesar de se tratar de um mundo fictício, a obra me fez refletir sobre como tratamos nosso planeta e as conseqüências do abuso da mesma. Porém, a partir das explicações narrativas, a animação começou a entrar em uma onda de clichês tradicionais em obras do gênero. Apesar do ecchi e alguns fanservices acabarem aparecendo vez ou outra, nada disso atrapalha o desenrolar da história.

No fim das contas, o anime é muito interessante e certamente vale a pena conferir. Só não espere por um No Game, No Life 2, senão irá se arrepender.

Nota: 4 (Bom)


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