Ficha Técnica – Tougen Anki
Gênero: Ação, Sobrenatural, Dark Fantasy, Shounen
Estúdio: Studio Hibari
Origem: Mangá de Yura Urushibara
Data de Estreia: 11 de julho de 2025
Sangue contra sangue – Oni vs. Momotarou
A premissa é simples, mas poderosa: clãs de Oni e Momotarou travam uma guerra secreta há gerações. Entre eles, conhecemos Shiki Ichinose, um adolescente rebelde que descobre ser um Oni após a trágica morte de seu pai. Isso o joga em um mundo de treinamento brutal, missões mortais e revelações sombrias sobre seu sangue.
Sim, o “protagonista problemático que descobre um poder oculto” é uma fórmula familiar, mas Tougen Anki injeta energia nova com uma mitologia sólida e MUITO sangue. As lutas não economizam na violência e o traço afiado de Urushibara combina perfeitamente com a atmosfera tensa da história.
Visual impactante e ritmo acelerado
Um dos pontos mais fortes do mangá até agora é a arte. As cenas de ação são frenéticas, com uma coreografia visual que lembra o estilo de Chainsaw Man e Tokyo Ghoul. Há um apelo imediato para quem curte histórias com estética mais “dark” e um clima de urgência constante.
No entanto, nem tudo é perfeito: alguns personagens secundários ainda carecem de desenvolvimento e o design facial de vários deles acaba ficando um pouco genérico. Nada que não possa ser resolvido com o tempo – especialmente se a adaptação em anime souber explorar melhor essas figuras.
Sinopse:
Em um mundo onde os descendentes de Oni (demônios) e Momotarou (heróis lendários) coexistem, Shiki Ichinose descobre que possui sangue de Oni após um ataque inesperado. Essa revelação o leva a ingressar na Academia Rasetsu, uma escola para Oni, onde ele aprende a controlar seus poderes e enfrenta a ameaça constante dos descendentes de Momotarou. Enquanto lida com conflitos internos e externos, Shiki busca entender seu passado e o destino que seu sangue lhe reserva.
Vale a pena ficar de olho?
Se você é fã de shounens sombrios, com lutas insanas e uma pitada de folclore japonês, Tougen Anki tem tudo para te conquistar. Ainda falta mais profundidade nos personagens e no drama, mas o potencial está lá — especialmente com o reforço do anime e do jogo.
A primeira impressão? Promissor, sangrento e com gana de se destacar.
O episódio inaugural de Tougen Anki entrega exatamente o que os fãs esperavam: ação intensa, atmosfera sombria e uma introdução eficiente ao universo Oni vs. Momotarou. A animação está muito boa, com sequências de luta fluidas e visual impactante, e o protagonista já mostra um perfil interessante, mesmo que ainda esteja no começo do desenvolvimento.
Os pontos que pesaram para a nota foram a narrativa um pouco direta demais e a falta de profundidade nos personagens secundários, que ainda precisam de mais espaço para brilhar. Porém, o conjunto inicial cria uma base sólida para a série crescer, e o potencial para se destacar no gênero dark fantasy é grande.
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