De uns tempos para cá, Witch Hat Atelier ganhou força nas redes sociais. A narrativa é interessante e promissora. Contudo, muito provavelmente, esse boom seja também um reflexo da adaptação em anime que está prevista para abril de 2026. A propósito, adaptação essa que já deveria ter saído, mas, por motivos de melhoramento da qualidade da animação, foi adiada. A expectativa para essa estreia é gigantesca.
Contudo, do que se trata a narrativa de Witch Hat Atelier? Pode ser enquadrada como “mais do mesmo”? Mais uma história de fantasia apresentando um mundo mágico onde apenas um grupo seleto de pessoas pode usá-la? Talvez sim, talvez não. O fato é que esta obra tem um grande potencial e muitos mistérios instigantes que fazem valer a pena colocá-la no radar de leitura e, obviamente, aguardar ansiosamente pela adaptação em anime.
Um mundo mágico que mente para você
Como de praxe, o primeiro capítulo funciona para apresentar o mundo, os personagens e a dinâmica de como todas as coisas funcionam. No entanto, curiosamente, o mangá se estabelece com base em uma grande mentira. É contado que apenas pessoas que nasceram com aptidão para magia podem usá-la. Apesar de a magia existir, se você não for um privilegiado de nascimento, não pode conjurá-la.
Todavia, isso não passa de uma falácia, criada pela própria organização mágica a fim de protegê-la dos riscos de cair nas mãos erradas. O segundo capítulo de Witch Hat Atelier se debruça mais nesse tópico, denotando as reais motivações por trás dessa mentira. Não é nada tão alarmante, porém fica aqui a deixa para você ir atrás do mangá e descobrir por conta própria.
Nesse ínterim, o mangá nos apresenta a protagonista, uma jovem entusiasta da magia chamada Coco. Até então, o leitor e ela não sabem que aquele universo gira em torno de uma mentira e que, na verdade, todos podem usar magia. É então que um bruxo chamado Qifrey entra em cena.
Com ele, mais mistérios são evocados, como a suspeita de um bruxo que vendeu um livro misterioso para Coco. Quem era esse bruxo? Quais suas motivações? Por que Qifrey parece intensamente interessado nessa história e, por consequência, em Coco? São perguntas que a obra vai criando no decorrer dos capítulos, que fazem a motivação de ler esse mangá crescer a cada novo momento.
O trágico incidente em Witch Hat Atelier e o chamado tão aguardado
Após Coco perceber que estava emaranhada em uma grande teia de mentiras, contada para ela desde seu nascimento, a garota descobre que, enfim, pode usar magia. Porém, em um de seus testes, por ser leiga, acaba conjurando um feitiço que petrifica sua mãe.
Qifrey, vendo isso, a convida para segui-lo e se tornar uma aprendiz de bruxa, na tentativa de, futuramente, conseguir reverter o próprio erro e salvar sua mãe. Inicia-se, então, uma jornada épica e mágica.
Aliás, por fim, algo que vale a pena mencionar aqui são os traços da mangaká Kamome Shirahama. A estética remete bastante aos anos 80/90. Se é algo proposital ou não, somente a autora pode responder. Contudo, esses desenhos passam uma sensação nostálgica, apesar de ser um mangá contemporâneo.
Em breve, o anime estará entre nós e, com certeza, será um dos grandes destaques da temporada, quiçá do ano. Até lá, leia o mangá e prepare o terreno para a tão aguardada estreia do anime, em abril de 2026.
E por fim, porém não menos importante, eu também gravei um vídeo sobre Witch Hat Atelier lá para o meu canal no YouTube. Caso queira assistir, basta conferir aqui em baixo:
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