Primeiras Impressões: The Marginal Service O Esquadrão Classe A do Japão

Josué Fraga Costa
(Redator)
The Marginal Service
©The Marginal Service

Ficha Técnica – The Marginal Service

Gênero: Ação, Aventura, Seinen, Comédia
Estúdio
: Studio 3Hz
Diretor: 
Masayuki Sakoi
Origem:
Original
Data de estreia: 
11 de abril

The Marginal Service é tudo aquilo que tanto gosto em um anime, é pura ação, aquela comédia seinen que sabe ser porreta e sútil ao mesmo tempo, personagens com personalidade própria, e um enredo inteligente que sabe ter boa profundidade, mas sabe ser direto no que apresenta, isto tudo é o anime. A obra é original, então ela dá aquele bom gosto que eu tinha ao assistir as animações antigamente, como a Liga da Justiça do início dos anos 2000, você não tem ideia do que poderá acontecer ao longo do episódio ou mesmo no próximo, mas é este desejo em saber o que acontecerá que te prende na obra, e não te decepciona em momento algum. A estória é a seguinte, Brian Nightraider, um policial americano erradicado no Japão está no meio de uma perseguição, seu companheiro também americano é morto, eles estão na cola de um bandido que acaba fugindo para um galpão, ele vai atrás dele e um bizarro momento ocorre, aparentemente o bandido se mata, mas ele é induzido por um ser invisível, porém com tudo isto acontecendo, pediram o distintivo dele, só que não demora para que arrumem um novo trabalho para ele, e foco no ‘arrumem’, pois ele é convocado compulsoriamente por um grupo secreto paralelo do governo para investigar os Fronteiranos, criaturas que se misturaram na população humana e que estão fazendo uma bagunça, (lembrei na hora de Juniper Lee). Contudo o virar do enredo é que o primeiro Fronteirano é logo o antigo chefe de polícia do Brian, o esquadrão chega e finaliza o serviço com pompa e circunstância.

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A tocada do anime é fenomenal, e o primeiro episódio de fato é usado como um, todos os personagens centrais da trama são apresentados a nós, o esquadrão é um verdadeiro Esquadrão Classe A versão japonesa, tem um Mr. T, tem uma gasosa, tem o velho de guerra, tem o policial maluco, tem o sério, e a maneira que são apresentados é digna para tal. São apresentados no meio do episódio e depois ao final com artes promocionais mixadas no episódio com qualidade de um humor seinen. Mas não fica só nisso, o enredo é bem bolado, não são somente um grupo oculto com figuraças no meio, ao menos é mostrado um escopo que pode mostrar mais além, exemplo disso é quando nos é revelado que Brian se tornou detetive para buscar o pai que o abandonou, e ele ainda fala que pode encontrar seu pai mexendo com drogas e afins. E qual a primeira ação de investigação envolvendo os Fronteiranos? Drogas! Ou seja, tem pano pra manga a ser desenrolado neste anime, fora que o humor sarcástico, seco e direto como um jab de direita, dá um clima fenomenal ao anime, compondo um produto sensacional para se assistir.

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Sinopse:

Brian Nightraider foi demitido do seu emprego como investigador após um incidente. Ao receber uma carta do “Serviço Marginal” da Força-Tarefa do Departamento de Imigração das Nações Unidas, ele é convidado a visitar um certo lugar.

Expectativas:

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O primeiro episódio demonstrou um potencial que até mesmo animes graúdos adaptados de mangás e afins vez ou outra falham em alcançar, ele mostra ao que veio logo de cara e tem tudo para ser um dos grandes animes do ano sem nenhum tipo de exagero, só faltou estar dublado para ser a cereja do bolo, mas ainda assim ele me conquistou de cara, se fará um bom trabalho desenvolvendo tudo isso, só o tempo dirá, dá uma boa ansiedade em quem for ver o anime.

Nota: 5.0/5.0


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