Primeiras Impressões: Gachiakuta Nova produção do estúdio Bones chega impressionando com momentos impactantes

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Gachiakuta
© Gachiakuta

Ficha Técnica – Gachiakuta

Gênero: Ação, Fantasia Sombria, Shounen
Estúdio: Bones Film
Diretor: Fumihiko Suganuma
Origem: Mangá de Kei Urana
Data de estreia: 6 de julho de 2025

Uma estreia impactante. É assim que gosto de definir a obra Gachiakuta. Um dos poucos que chega não sendo uma continuação nesta temporada, a obra baseada no mangá de Kei Urana nos leva para a jornada de Rudo, um jovem que mora nas favelas ao redor de uma cidade rica, recolhendo o lixo e os reaproveitando da classe mais alta. No entanto, sua vida sofre uma reviravolta, quando é encontrado pelos guardas e acusado de assassinar Regto, seu pai adotivo em casa. Como consequências das suas ações, ele é jogado no “Abismo“, um local onde todo o lixo é despejado.

O que seria o fim, na verdade mostra-se sendo apenas no começo. Não irei entrar em muitos detalhes, pois pude participar da pré-estreia da obra no Anime Friends este ano e assisti aos dois primeiros episódios. O que posso dizer é que o “Abismo” não é simplesmente o fim. Como já colocado em outras sinopses, criaturas de lixo vivem no local, junto de outras pessoas que utilizam Instrumentos Vitais para combatê-los. Dessa forma, a jornada de Rudo que parecia ter já chegado ao fim, assim como fica entendido do seu pai que foi jogado no local, traz esta reviravolta.

Gachiakuta
© Gachiakuta

Com produção do estúdio Bones (franquia My Hero Academia), os episódios não decepcionam em trabalhar muito bem os acontecimentos da história. Claro que também somos impactados com o visual, a direção, uma cena de muita fofura entre o protagonista e sua paixão e uma trilha sonora muito gratificante que torna uma cena simples eu algo poderoso. No entanto, muitos dos fãs que conheciam a obra tinham uma enorme preocupação sobre a questão do CGI.

Não leio o mangá e não tenho como afirmar a fidelidade por completa, mas posso afirmar que as cenas de ação estão muito bem trabalhadas. As criaturas que vemos no abismo sim são produzidas com CGI, mas sua animação é fluída, convincente e não causa desconforto para os espectadores. Muito pelo contrário, as cenas estão bem trabalhadas, não oferecendo dúvidas quanto ao envolvimento da produção do estúdio. Claro que foram apenas 2 episódios e já tivemos a confirmação de que teremos 24 corridos, sem a famosa pausa de 6 meses. Só nos resta acompanhar!

Gachiakuta
© Gachiakuta

Sinopse:

Rudo vive nas favelas de uma cidade flutuante, onde os ricos descartam seus resíduos — incluindo pessoas — em um abismo conhecido como “O Poço”. Após ser falsamente acusado de assassinato, Rudo é lançado nesse mundo de lixo e monstros. Lá, ele descobre poderes únicos e une-se aos “Cleaners”, uma organização que combate criaturas formadas por detritos. Determinado a se vingar e revelar a verdade, Rudo enfrenta desafios que testarão sua força e convicção.

Gachiakuta
© Gachiakuta

Expectativas:

O primeiro episódio já nos causa um grande impacto com seu teor da história, ao nos retratar muitos dos problemas que enxergamos na sociedade. A obra traz tudo que queríamos, com destaque para um visual deslumbrante, uma trilha sonora que induz mais impacto em cada cena e uma direção impecável. O verdadeiro desafio para quem realmente quer seguir assistindo a obra será o seu 2º episódio, que já tive o prazer de assistir na pré-estreia no Anime Friends. E posso garantir que todas as suas dúvidas sobre o CGI serão muito bem saciadas e até causar choque. A obra veio para causar e conseguiu, teremos 24 episódios de muito entretenimento.

Nota: 4,5/5,0


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