All You Need Is Kill é sobre um homem preso em um loop temporal lutando contra alienígenas A cada batalha, Keiji Kiriya evolui física e mentalmente, decidido a eliminar de vez os aliens

Welerson Silva
(Redator do Blog)
@welcr_silva
© All You Need Is Kill
©All You Need Is Kill

A primeira vez que vi este mangá foi na livraria de um shopping da minha cidade. A capa chamou bastante a minha atenção. Na época, eu não fazia ideia de que o mangá All You Need Is Kill inspirou um filme chamado No Limite do Amanhã, estrelado por Tom Cruise.

Aliás, um fato interessante, este é um daqueles casos atípicos em que a adaptação é mais famosa do que a obra original. Afinal, duvido que você aí do outro lado também soubesse que o filme foi inspirado nesta história. Ou talvez saiba, e eu que estive preso em uma caverna por muito tempo.

No entanto, mesmo sendo cativado pelo mangá há muito tempo, só decidi lê-lo recentemente, quando o encontrei novamente por acaso. Apesar de ser consideravelmente curto, com apenas dois volumes, a narrativa é interessante e imersiva.

Contudo, alguns podem não aprovar o desfecho da série, porém, ainda assim, evoca sentimentos reflexivos e sentimentais. Em síntese, para os adeptos do gênero de ficção científica, o mangá All You Need Is Kill é uma ótima recomendação de leitura.

© All You Need Is Kill
©All You Need Is Kill

O ciclo interminável da guerra

O protagonista de All You Need Is Kill, Keiji Kiriya, está preso em um loop temporal do qual não consegue sair, independentemente dos meios que utiliza. Existe um motivo para este fenômeno, que é um dos elementos narrativos explorados no final do mangá. Além disso, a inevitabilidade do combate contra os seres alienígenas chamados Mimics, o desgasta mentalmente a cada novo capítulo.

Para aqueles que apreciam uma narrativa com um desenvolvimento sombrio de personagens, talvez All You Need Is Kill seja uma boa indicação. Claro que ele não se torna “o lado negro da força”. O jovem consegue equilibrar bem seus objetivos ao longo da trama. Entretanto, é notória a mudança de perspectiva através de seu olhar e sua astúcia, que se afiam a cada novo embate, seja com inteligência ou ódio.

© All You Need Is Kill
©All You Need Is Kill

A evolução do protagonista através da dor

Seguindo o tópico anterior, um dos pontos mais emocionantes de All You Need Is Kill é justamente acompanhar a evolução de Keiji, uma vez que seu desenvolvimento está intrinsecamente ligado aos mistérios dos alienígenas.

E claro, como em toda boa narrativa japonesa, ele não poderia vencer esta guerra sendo um lobo solitário. Ele precisa de ajuda. Assim, somos apresentados a Rita Vrataski, a soldado mais condecorada de toda a Força de Defesa Unida.

Juntos, eles buscam maneiras de enfrentar esses Mimics. Todavia, Keiji revive o mesmo dia incontáveis vezes. Ou seja, ele sempre retorna, precisando repassar os planos todos novamente, como se fosse a primeira vez. Uma tarefa um tanto quanto cansativa, diga-se de passagem. Porém, isso muda quando algo completamente inesperado acontece, quebrando paradigmas e criando expectativas. Mas isso eu vou deixar para você descobrir.

© Ōru Yū Nīdo Izu Kiru
©All You Need Is Kill

Comparação entre mangá e filme de All You Need Is Kill

Embora o filme tenha mudado significativamente a narrativa, ele ainda preserva a essência do material original. Sem dúvida, o filme alcançou uma fama muito maior que a do mangá, como já supracitado. Ainda assim, como adaptação, recomendo que você dê uma chance à obra original. O filme é excelente, sim, mas ler o mangá oferece uma visão mais precisa e autêntica do que a história realmente representa.

Por fim, em conclusão, o mangá All You Need Is Kill entrega uma trama intensa e reflexiva sobre guerra, sacrifício e superação. A jornada de Kiriya prende do início ao fim, mostrando que mesmo em um ciclo infinito de morte, é possível encontrar propósito e transformação. Reiterando, é uma leitura indispensável para fãs de ficção científica.

©All You Need Is Kill

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