Kaiju no. 8 é o mangá do “enfim, a hipocrisia” O protagonista se transforma naquilo que ele jurou matar

Welerson Silva
(Redator do Blog)
@welcr_silva
Kaiju no. 8
© Kaiju no. 8

Conheci Kaiju no. 8 a partir de uma indicação de um amigo. Não sabia muito o que esperar, porém já havia visto algumas outras pessoas comentarem sobre ele antes mesmo de receber a recomendação. O mangá é escrito e ilustrado por Naoya Matsumoto. A história é serializada na Shounen Jump+, da editora Shueisha.

O mangá parece uma espécia de Shingeki no Kyojin com One-Punch Man. É uma mistura bem viajada, mas que até faz sentido dentro da história. Talvez vocês compreendam melhor essa ideia ao longo da dissertação deste mangá.

A história de Kaiju no. 8

Logo no início da história de Kaiju no. 8 somos apresentados a um universo meio distópico, onde Kaijus constantemente atacam as cidades do Japão. Mas, afinal, o que são os Kaijus? Eles são criaturas monstruosas que tem por objetivo principal destruir tudo que encontrar pela frente. A grosso modo, essa é a melhor definição para esses seres diabólicos.

Somos apresentados, então, à Kafka. Ele é o protagonista da história de Kaiju no. 8. Kakfa possui 32 anos de idade e trabalha na parte da limpeza desses Kaijus. Existe uma equipe chamada Tropa de Defesa do Japão, que são os responsáveis por cuidar desses monstros e eliminá-los, garantindo assim a segurança dos cidadãos. E, eventualmente, é necessário uma equipe para limpar os destroços espalhados pelas ruas. E aí que o nosso protagonista entra.

Sobretudo, esse não era o sonho de Kafka e muito menos o deixa satisfeito. Pode-se dizer que ele simplesmente se acomodou nesta zona de conforto há muito tempo. Entretanto, o sonho maior da vida de Kafka é fazer parte da Tropa de Defesa do Japão.

Kaiju no. 8/Shueisha
© Kaiju no. 8/Shueisha

Por que Kafka desistiu de entrar para a Tropa de Defesa do Japão?

É notório que Kafka não faz aquilo que ele realmente queria fazer. A justificativa para isso é a desistência. O mangá conta a história de como tudo começou e de quantas vezes ele fez o teste para aprovação e foi reprovado. De tantas tentativas negadas, o tempo foi passando e ele simplesmente achou mais fácil desistir. Como ele nunca tinha conseguido antes, nada mudaria. Esse foi o pensamento de Kafka.

Porém, graças a um personagem que surge ao longo do enredo, Kafka se sente motivado a tentar mais uma vez, dando tudo de si. Já adiantando para vocês o processo: ele consegue passar. Entretanto, ele consegue este feito de uma forma singular. Se quiser saber como ele conseguiu ser aprovado, sugiro que leia o mangá. Todavia, qual o motivo por trás desse desejo dele de querer fazer parte da Tropa de Defesa do Japão? Uma mulher! Sempre tem que ter mulher no meio, não é mesmo?!

Quando ele ainda era criança, ele e sua melhor amiga fizeram votos de que, quando crescessem, iriam entrar para a Tropa de Defesa do Japão e eliminar todos os Kaijus, a fim de proteger a nação japonesa. A garota obteve sucesso, já ele… Por conta disto, ele se viu ficando para trás e, já muito distante, acreditou que não era mais possível alcança-lá. Entretanto tudo mudou para ele.

Kaiju no. 8/Shueisha
© Kaiju no. 8/Shueisha

Um novo sentido para a vida e o acontecimento de algo inesperado

Logo quando ele encontra um novo amigo que o motiva a seguir em busca de seus sonhos e ele enfim consegue vencer as barreiras que antes o bloqueava, ele se transforma em um Kaiju. A forma como ele é transformado até o momento é um mistério. O mangá ainda está em desenvolvimento, logo muita coisa ainda pode e precisa ser explicada.

Kaiju no. 8/Shueisha
© Kaiju no. 8/Shueisha

Sobretudo, que isso é algo que deixará a história mais interessante, há de se concordar. Kakfa agora se vê numa posição diferenciada, pertencendo a dois mundo concomitantemente. O mundo dos humanos e o mundo dos Kaijus. Acredito que o mangá irá explorar bem ambos os lados, pelo menos eu espero. Ainda não sei se darei sequência para ele, mas há grandes chances de eu fazer isto.

Por fim, no geral, é um mangá bastante interessante e promissor. Os traços também são agradáveis de certa forma e bem trabalhados quando se trata de páginas que dão enfoque nos Kaijus. Enfim, vale a pena dar uma conferida.

© Kaiju no. 8/Shueisha
Kaiju no. 8/Shueisha

E aí?! O que achou de Kaiju no. 8? Já leu ou vai ler? Deixe nos comentários.


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