Vamos Falar de: No Game No Life Uma obra marcante para os brasileiros finalmente ganhou uma dublagem nacional

Josenilson Vinicius
(Pauteiro do UNITEDcast)
No Game No Life
©No Game No Life/Madhouse

No Game No Life é uma obra que marcou época, pelo menos para nós brasileiros, já que é uma obra fantástica com uma produção condizente com seu roteiro bem trabalhado nos seus diminutos 12 episódios da série, sua relevância, tanto internacional quanto nacional, foi justamente sua arte única que dificilmente é achada em qualquer outro anime recentemente, mas sua relevância nacional é adicionada justamente pelo seu autor, afinal de contas não é todo dia que uma obra de um brasileiro é adaptada para uma animação japonesa, obviamente Thiago Furukawa, ou seu nome artístico de Kamiya Yuu, não vive mais aqui se estivesse aqui durante a exibição com certeza seria chamado para diversos influenciadores do meio para comentar sobre esta obra que possui um destaque internacional considerável.

©No Game No Life/Madhouse

No game No Life possui um peso emocional muito grande para mim pois foi um dos primeiros anime de temporada que eu acompanhei, obviamente não seguindo a temporada pois em 2014 ainda estava sendo introduzido no mundo dos animes, mas esta obra está no meu coração por primeiramente me conquistar com seus personagens e narrativa rapidamente cativante e seguida pelo fato de saber, um tempo depois, que esta obra foi feita por um brasileiro que aflorou meu orgulho nacional e com tal orgulho passar esta obra para meus colegas de colégio na época para depois ver sua cara de surpresa deles ao descobrir que o autor é brasileiro, No Game No Life é uma das minhas preciosas memórias do tempo de colégio onde não pensava muito sobre o futuro pois queria experimentar o hoje, por isso quando anunciaram que o anime iria ganhar uma dublagem nacional gerou-me um sentimento de felicidade e medo para ver como iriam trabalhar nesta obra.

©No Game No Life/Madhouse

Mas apenas seis anos depois este anime ganhou uma dublagem nacional com uma parceria da Sentai Filmworks que é dono dos direitos atuais para toda América com a Netflix que provavelmente pagou para a dublagem, esta parte é apenas um chute já que não possuímos informações sobre acordo por motivos óbvios, mas pelo menos com isso tivemos finalmente uma dublagem nacional desta obra que há muito desejamos, mas será que esta dublagem foi a quem desta celebrada obra da Madhouse, primeiramente tenho de falar do estúdio de dublagem pois eu desconhecia a ALL Dubbing até ver No Game No Life e sinceramente parece que preciso me preocupar um tanto sobre futuros trabalhos deste estúdio pois foi uma boa dublagem de maneira geral, a minha crítica fica mais por parte da adaptação do texto original para os dubladores, pois teve alguns termos que ficaram estranhos pelo fato da adaptação do japonês para o português e estes termos ficaram estranhos nas vozes dos dubladores pois estes traduzidos possuem mais sílabas do que o termo original fazendo “correrem” na sua atuação, com um destaque nada especial para o episódio do shiritori pois o tradutor aceitou em alguns momentos e errou em outros o que chato pois no original, que também passou na dublagem, que o jogo permitia usar outras línguas e tem uma parte que encaixou termos em inglês e português que foi sensacional; tirando isso foi um bom trabalho.

©No Game No Life/Madhouse

Começando a falar dos dubladores tenho a obrigação de falar que foram fantásticos, começando pelo trio principal tenho de falar uma coisa pois não vejo Bruno Carnevale, dublador do Sora, dublando outros papéis cujo o dublador-base seja Matsuoka Yoshitsugu (Kirito de SAO) pois ele (Bruno) possui um tom de voz bastante diferente do Matsuoka pois o tom de voz do Bruno é bastante sereno diferente dos trabalhos do Matsuoka onde normalmente o dublador possui um tom de voz um tanto elevado, mas tirando isso ele interpretou incrivelmente bem o personagem, parecia que eu via um adolescente zoeiro agindo da tela, mas sua atuação não supera a da Jeane Marie como a Shiro, pois gente ela estava tão fofa, sério não esperava que uma dubladora nacional conseguisse sintetizar a fofura da Kayano Ai (Lalatina de Konosuba) durante sua atuação e foi além conseguiu, adoçar ainda mais esta loli fofa que é a Shiro. Para terminar com o trio tenho de dar um louro para a tradução afinal de contas, talvez, o único país que poderia mudar o apelido e não perder a piada este aqui pois chama a Steph de Dora ao invés de Dolly e todos os demais personagens usaram isso para minimizar a Steph e deu uma pena da Jéssica Vieira por dublar uma personagem tão “bullynada” como Steph é.

Sua atuação como Sthephanie foi boa mais parece que caiu no erro da tradução que é querer falar muita coisa em pouco tempo e acaba “correndo” com fala da personagem, mas isso provavelmente tem haver com o texto passado a ela, mas tirando isso espero ouvir mais vezes a voz dela pois passa a personalidade da personagem.

©No Game No Life/Madhouse

Saindo do núcleo principal da obra mais continuando no seu meio pois temos de falar de um dos elementos básicos de um Isekai, pois querendo ou não No Game No Life é um Isekai e logo um dos bons exemplos do gênero, mas enfim falando do deus desse mundo e objetivo final do Kuuhaku tenho de falar que a dublagem de Mattheus Caliano sendo Tet me surpreendeu, mais pelo fato dele estar dubladando este personagem do que sua atuação, que foi boa digo por sinal, pois eu conheço a voz do Mattheus de relance por alguns trabalhos recentes dele e já da para ver que ele possui um futuro promissor pela frente. Já indo para o primeiro desafio do Kuuhaku na série, além da Steph, foi a Crammy & Feel e seu objetivo de tornar os Imanities subservientes aos elfos, as dubladoras fizeram até um ótimo trabalho, apesar que senti a Aline Esteves um pouco travada logo após a derrota da Crammy para o Sora, mas depois conseguiu se livrar da conformidade que a personagem apesentava, já Hannah Buttel caiu como uma luva como a Feel muito por causa da sua voz doce que casa com um típico estereótipo de um elfo.

©No Game No Life/Madhouse

Bem tenho de tecer uma crítica pois Dayse Richffer possui uma voz bastante calma em relação a Tamura Yukari, falo isso pois em alguns momentos não sentia que Jibril estava com sono pois a voz dela estava bastante calma para momentos “bastante agitados”, não me interprete mal pois sua atuação foi boa, mas nesses “momentos agitados” parecia que ela estava um tanto desligada ao que parecia na tela. Indo para a Federação Elchea só posso dizer uma única coisa: como a Izuna estava fofa, sério Crunchyroll, caso queira dublar uma série fofa chame Adriana Albuquerque para fazer algum papel, pois ela estava incrivelmente fofa atuando como Izuma, outra personagem que se destacou foi a sacerdotisa pois Teline Carvalho conseguiu acertar o tom de voz da personagem que exala sexualidade e misticismo durante sua presença, o único problema foi justamente com o velhote Ino, pois lembram que falei que tinha alguns momentos que os dubladores “corriam” para conseguir atuar de acordo com o sync dos personagens e isso ocorreu com Ricardo Rossatto durante sua atuação, que foi ok, nada que o próprio dublador não pudesse fazer normalmente.

©No Game No Life/Madhouse

Bem foi bom poder rever No Game No Life com uma dublagem boa e staff bastante nova, mas depois do estranhamento comum nos primeiros episódios foi interessante acompanhar a aventura de SoraShiro com vozes tupiniquins, não cheguei a ver o filme da franquia que também está disponível na plataforma vermelha então não posso avaliá-lo por si só ou comparando com sua série mãe, entretanto espero encontrar a mesma qualidade que achei aqui, bem basicamente é a minha opinião sobre essa obra e não necessariamente a opinião do site, como podem ver, provavelmente não será a mesma da sua então deixe nos comentários e lembrando eu não xinguei ninguém então façam o mesmo e até logo.


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