Konosuba – Americanos acusam filme de ser transfóbico? Alguém para os ocidentais!

Ana
(Supervisora da redação)
@anapnf
Konosuba
©Konosuba

O filme anime da novel KonoSuba (Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku o!), Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku o! Kurenai Densetsu, estreou nos cinemas japoneses em 30 de agosto e foi um sucesso ganhando mais de 510 milhões de ienes nas bilheterias.

Agora o longa estreia nos cinemas americanos no dia 12 de novembro, e parece que a opinião do site Gamespot sobre a obra acabou gerando uma polêmica na internet.

O site acusa o filme de ser transfóbico por conta de piadas envolvendo a personagem Sylvia, uma chimera, vilã do longa, que tem partes femininas e masculinas e isso cria situações engraçadas em relação a Kazuma, que a principio gosta do visual dela.

Confira um trecho da análise do filme de Konosuba pela Gamespot:

Tudo vem à tona quando Kazuma e seu grupo conhecem Sylvia, a principal antagonista do filme. Sylvia gosta imediatamente de Kazuma e – da maneira típica de vilão – tenta atraí-lo para o lado dela, prometendo tratá-lo com o respeito que ele merece. Ansioso para escapar de suas inúteis companheiras de equipe e começar uma vida de luxo com o personagem mais curvilíneo que ele já encontrou, Kazuma inicialmente aceita a proposta e Sylvia o trata com a gentileza que prometeu; ela o aceita, com falhas e tudo. No entanto, a melodia de Kazuma muda ao aprender que Sylvia possui anatomia masculina (o filme empresta a definição de quimera para fornecer uma explicação fantástica para Sylvia, que nasceu biologicamente como homem, mas se identifica como mulher e, portanto, está passando por uma mudança de sexo), e os membros de seu grupo imediatamente o aceitam de volta, compartilhando sua repulsa por Sylvia. Toda a cena sai profundamente transfóbico.

Você não pode aplicar essa fórmula a piadas sobre raça, sexo ou gênero sem parecer discriminatório. E ainda, Legend of Crimson estupidamente se esforça, de qualquer maneira, dando início à representação tradicional de personagens trans e travestis no anime como base para seu antagonista – uma “armadilha” que engana os homens a se apaixonarem por eles porque são muito nojentos para amor – e depois tentar interpretar esse retrato como uma piada. Não é nada engraçado, e cria um sentimento profundamente desconfortável que permeia a maior parte da segunda metade do filme, arruinando praticamente toda a boa vontade que Kazuma tenta obter ao aceitar Megumin, apesar de sua inutilidade.

 

A grande maioria dos comentários não concordam com a opinião do “crítico” que fez o review, até mesmo pessoas da comunidade LGBTQ+ não concordam com a análise. Alguns citam que o personagem nasceu daquela forma, o que muda completamente a concepção da história.

Mais sobre:

Takaomi Kanasaki está voltando das duas temporadas de anime anteriores para dirigir o filme na J.C. StaffMakoto Uezu também retorna para escrever os roteiros, Koichi Kikuta adapta os desenhos originais de animação de Kurone Mishima, e Masato Kouda compõe a música.

A light novel de Natsume Akatsuki inspirou duas temporadas de anime que estrearam em janeiro de 2016 e em janeiro de 2017.

A obra também está inspirando um RPG para PlayStation Vita e PlayStation 4. Além disso, os personagens principais apareceram no anime crossover Isekai Quartet na última primavera.

Fonte:Aqui!


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