Primeiras Impressões: Blue Orchestra (Ao no Orchestra) Entendendo a paixão pela música

Josué Fraga Costa
(Redator)
Blue Orchestra
©Blue Orchestra

Ficha Técnica: Blue Orchestra

Gênero: Drama, musica
Estúdio:
Nippon Animation
Diretor: 
Seiji Kishi
Origem: Web Mangá
Data de estreia:
9 de abril

Ao no Orchestra (Blue Orchestra) é um tipo de anime que me toca bastante, como músico, sempre estou à busca de um bom conteúdo musical para ouvir e para tocar, pois não se trata de um simples hobby para passar o tempo, e sim como um estilo de vida e expressão do nosso eu interior. Mas não fica somente neste emocional que os fãs ficam focados, para nós que estamos levando estas músicas para as pessoas serve tanto como fonte de renda quanto estilo de vida, sendo assim, desde caras como eu da percussão, àqueles dos instrumentos de sopro até os de corda, temos vivências diferentes e diversos motivos que nos levaram a esta vida, e vai desde um dom que despertou em nós, até pessoas que aprenderam a arte de outros próximos a elas, e este é o núcleo do anime. Nosso personagem principal é filho de um músico renomado do Japão, e ele toma gosto imediato pela música em ver seu pai tocar violino e encantar muitas pessoas com sua música, mas seu pai se envolveu num grande escândalo midiático, o que traumatizou o garoto a ponto de escolher a abandonar definitivamente a música, ao ver que sua mãe ficou deveras abalada pela situação, pondo um “fim” ao seu futuro na música.

Blue Orchestra
©Blue Orchestra

Mas eu tenho um entendimento sobre tal coisa, “um músico não resiste muito tempo fora dela, como um peixe fora da água”, e o que faz Hajime Aono voltar a esse mundo é ouvir alguém em sua escola tentando de todo jeito pegar a manha do violino, até que ele consegue descobrir que uma colega a qual ele nunca teve contato, Ritsuko Akine, é a responsável pela cacofonia que sai do violino, que por sua vez é emprestado do orientador da escola, e a condição dela continuar a usá-lo é aceitar as aulas de Hajime, que é imediatamente lançado na situação de que pra tentar uma vida escolar melhor, que é ignorando sua incapacidade em esportes nas aulas de educação física, seria aceitando dar aulas para ela, um belo ponto de interseção no enredo e que pode ser um dos bons, fazer um músico ao seu lugar de fato e espalhando sua arte naquele lugar.

Blue Orchestra
©Blue Orchestra

Sinopse:

Hajime Aono era um violinista prodigioso até se cansar de tocar violino por motivos pessoais. Agora em seu terceiro ano do ensino médio, ele luta para decidir seu caminho acadêmico. Um dia na escola, ele conhece Ritsuko Akine, uma violinista novata de cabeça quente que quer se matricular em uma escola com um distinto clube de orquestra. À medida que ele se aproxima de Ritsuko e volta ao mundo dos violinistas, o tempo começa a se mover novamente para ele. Este é o início de um drama juvenil onde sons e corações ressoam em harmonia.

Expectativas:

Blue Orchestra
©Blue Orchestra

A obra tem um enredo interessante, apesar de que a ideia do músico retornando à musica já é conhecida do anime mais conhecido do gênero, Your Lie in April, eu diria que ele tem um extra cativante, ao invés de uma tragédia ser o ponto de interseção, aqui é um sentimento mal concebido e de repulsa que acaba sendo o núcleo a ser transformado, a premissa apresentada no primeiro episódio encaminha que o protagonista será o pivô de um clube musical que ainda não existe na escola, e este seria seu recomeço nesta arte, só tomara que dessa vez este anime não me faça suar pelos olhos por uma tristeza e choque tão grandes como de Your Lie in April, e sim que desenvolva este sentimento do protagonista de maneira plena à música. A animação é bem feita com uma escolha acertada de cores e movimentos, a trilha sonora bem posicionada e cativante, e tem um enredo interessante e com um bom potencial, se um músico como eu curtiu a ideia do anime, creio que também irá atrair a quem curte esta arte, só fico com um pé atrás ainda no que ele quer se mostrar, e como o fará, visto que o outro anime que citei foi belo, mas da maneira mais traumática.

Nota: 4.0/5.0


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