A popularidade dos animes De resto na programação à mainstream na mídia!

Josué Fraga Costa
(Redator)
Anime United
©Anime United

Já pude outras vezes aqui no site relatar da minha experiência com os animes há mais de 20 anos atrás, e foi da mesma forma que muitos na época também começaram, pela televisão aberta nos muitos programas infanto-juvenis que tinham na época, como a TV Globinho e o Bom Dia e Cia. Os animes eram basicamente um resto na programação televisiva ao comparar com as tantas animações americanas que passavam na época, tais como: A Vida e Aventuras de Juniper-Lee, Os Padrinhos Mágicos, Liga da Justiça, Kim Possible, e a tantos outras a se perder de vista.

E aos tantos vimos esta imensa lista de escolhas ser drasticamente reduzida, seguindo um caminho contrário do que os animes japoneses fizeram, com cada vez mais animes variados aparecendo oficialmente no Brasil, para tirar a imagem de que somente existiam shounens, e dar visualização para os seinens, shoujos, comédias, e tantos outros gêneros.

Kim Possible
©Kim Possible

A atual situação das animações ocidentais chegou a um patamar que eu nunca imaginaria quando criança, e ainda hoje não engulo seco o atual momento que as animações daqui passam, pois simplesmente sumiram do imaginário popular, porém tudo isto não é à toa. Uma vez pioneiros, os americanos perderam a mão na fórmula e jogaram no lixo uma receita de sucesso que durante décadas os colocaram no topo do pódio do mercado de animações por conta de decisões errôneas e que dizimaram sua reputação no mercado.

Eu escrevi em meu texto (A Guerra Cultural aos Animes e Mangás – Parte 3) sobre a quantidade massiva de animações que os japoneses produziram no ano passado, o incrível número de 285 animações, contra os meros 111, juntando a Europa, Estados Unidos, Canadá, e até mesmo o Brasil, ou seja, todo o Ocidente junto sequer chegou na metade das obras japonesas, o que já é por si só um indicativo do sucesso asiático por aqui. Hoje destrincharei o assunto para te mostrar os motivos disto.

Variedade de conteúdos

Lucky Star
©Lucky Star

Há um equivocado uso da palavra diversidade nos dias de hoje ao se falar na mídia dos mais variados aspectos da sociedade, quando que a diversidade significa por ser muitos de uma única coisa, o correto seria usar o termo variedade, pois daí seria muitos de muitos, pois com isto dito, aí eu concordo que há uma diversidade de animações desta parte do mundo, já que ao ver um, se vê todos.

Eu tentei dar chance para animações como O Incrível Mundo de Gumball, Hora de Aventura, este último eu assisti um episódio na casa de um amigo ao passar pelos canais, e vi uma das cenas mais horrendas e grotescas que tenho memória, foi a primeira e última vez. Achei simplesmente uma chatice impar ao ver os episódios de Gumball, tentando desesperadamente ser algo e falhando miseravelmente em ser qualquer coisa memorável, e a animação genérica com o estilo tosco da boca de jujuba, conhecido lá fora como jellybean mouth ou Cal-Arts Style, simplesmente não me cativou nem um pouco.

Clawrenc
©Clawrenc

E se nem ao menos visualmente as animações conquistam, as estórias e personagens são ainda mais vazios e genéricos, como Steven Universe, que une isto tudo numa coisa que não deixa uma marca, e olha que se lembrarmos de que a Cartoon Network é a empresa que criou isto, a situação não fica melhor, vindo da empresa responsável pela última grande era de animações, de Johnny Bravo até os Jovens Titãs, e uma imensidão de obras entre estes.

Se você quisesse ver uma animação com temática escolar envolvendo animais e com humor escrachado, Meu Amigo da Escola é Um Macaco é a obra certa, e se quisesse ver irmãos castores com um humor escrachado? Os Castores Pirados era sua animação. Ou quem sabe, um grupo de crianças com sua vida de criança? Arnold pela Nickelodeon ou Hora do Recreio da Disney rivalizavam bem. Tínhamos a Cartoon Network, a Nickelodeon e Disney nos EUA, Marathon na França, e tantas outras produzindo animações das mais variadas e que cativavam entre o final dos anos 90 e a primeira década dos anos 2000.

Hora do Recreio
©Hora do Recreio

E estas animações perderam para o genérico e minimalista que o mercado escolheu para si, enquanto isso, os japoneses apostaram na variedade de conteúdo para o sucesso de sua arte por aqui. Há espaço para tudo e todos no mercado japonês, desde um maluco que foi parar num mundo novo como uma máquina de vendas (Reborn as a Vending Machine), até um Master Chef versão anime (Food Wars), e de tudo entre eles, e quando eu falo de tudo, É DE TUDO MESMO!

Seria chato somente terem carros hatch no mercado, somente ter macarrão como alimento no mercado, a variedade é aliada da concorrência, pois alcança literalmente a todos os públicos possíveis e que desejam consumir destes conteúdos, e quando as produtoras daqui escolheram o caminho do copiar e colar, o mercado japonês simplesmente deslanchou por aqui, onde eles só tinham mercado dos shounen como Dragon Ball, passaram a ocupar todos os gêneros que Ocidente uma vez criou e exibiu, e outros tantos que deixaram as obras daqui no chinelo.

Os animes agregam conteúdo

Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!
©Konosuba

Ao lembrar de animes como Naruto, nos lembramos de vários detalhes que a obra possui, o ecchi, a ação, um certo suspense, o humor, ou seja, tem de tudo um pouco, quando a obra se apresenta de várias formas dentro de um mesmo assunto, ela acaba gerando marcas diversas e conquista mais público para si. Veja que Mieruko-chan ficou mais conhecida pelo belo ecchi do que pelo horror que a série aborda, da pequena azarada que consegue ver maldições e assombrações e que ainda consegue transmitir o ecchi e o terror de maneira bem balanceada.

Pode até ser um debate da área do momento artístico e cultural que o mundo por estas bandas anda passando, pois lembro com muito apreço da Liga da Justiça lá de 2001 com seu humor sarcástico, grande ação, um desenrolar de enredo que é lembrado até os dias de hoje pelos fãs da DC, mas o que temos hoje por aqui? Obras que não conseguem se vender para um público de fora da bolha e que fracassaram com uma regularidade nunca antes vista, quer um exemplo?

Mieruko-chan
©Mieruko-chan

Super Drags foi uma animação que a Netflix Brasil lançou em 2018 e que é exemplo crasso do que não se fazer com uma obra, e é claro que lançaram a narrativa de “homofobia” pelo fracasso da obra, o que não ajudou muito numa situação já ruim, pois se ter personagens homossexuais fosse um problema, Bleach e One Punch Man não teriam o tamanho que tem no universo de animes.

A realidade é que fazer uma obra de nicho e que sequer o público alvo quis assistir mostra uma regra explícita, que a obra alcance o máximo de público possível ou se condene ao fracasso pleno sem choro. As obras japonesas conseguem ter este amplo leque de detalhes de maneira que consiga por um motivo ou por outro atrair a diferentes pessoas para si, mesmo que o gênero não seja de seu agrado, um detalhe em específico atrai para o todo.

Sem proselitismo

Bleach
©Bleach

Dá pra ver claramente que as produtoras estão desesperadas em pegar a onda avassaladora dos animes com os live actions lançados nos últimos anos, desde o fiasco de Cowboy Bebop até o mais recente de One Piece, obras consagradas e por isso visadas por aqui, mas quer uma novidade? Live actions de animes não são novidade.

Os japoneses já o fazem a muitas décadas para si, pois eles compreendem que o público do mangá é diferente do público da light novel, que por sua vez é diferente do público de versões filmadas e por aí vai. Na Netlfix se encontra filmes de Bleach, Fullmetal Alchemist, dentre outros que os japoneses já fazem a tempos para mostrar bem isto, mas o que os japoneses fazem que a turma no Ocidente é incapaz de assimilar? Eles compreendem o público que consome seus respectivos produtos, pelo menos na maior parte das vezes.

Fullmetal Alchemist
©Fullmetal Alchemist Brotherhood

Dá pra ver que em várias cenas de ecchi há censuras impostas por aqui e que os japoneses são submetidos, por que colocaram a pauta nesta parte do mundo a “sexualização indevida da mulher’’, pois acham que o ecchi objetifica e bla bla bla, caso se importassem com isto de fato, Onlyfans não existiria de forma alguma. E este é só um dos muitos exemplos que tornaram as obras daqui simplesmente intragáveis para a vasta maioria dos espectadores, enquanto que os japoneses continuam a fazer obras contendo de tudo um pouco e sem enfiar na goela de seus espectadores um panfletarismo barato e indevido.

Resumo as obras japonesas da seguinte forma, eles te apresentam o conteúdo para consumo, se você quiser, tudo bem, e se não quiser? Tudo bem! Tente falar dos vários pontos ruins de Steven Universe em qualquer rede social e veja a fila de pessoas te chamando dos mais variados sufixos, geralmente terminados em ista.

Liga da Justiça
©Liga da Justiça

Lembro que no meu último texto mencionei o fiasco de High Guardian Spice na Crunchyroll, se já não bastasse a qualidade gráfica ser patética ao ponto de usar PNG transparente na animação, o que por si só já afastaria uma boa parcela dos espectadores, a coisa toda parecia um panfleto de um grupo social para divulgação de seus ideais, e é óbvio que a coisa fracassou de maneira absurda, e advinha de onde a obra veio? EUA.

Eu lembro quando estava estudando o quanto que eu falava das animações com colegas de sala e debulhava todos os detalhes, isso quando não era de jogos, não havia uma conversa envolvendo nada sobre política ou temas sociais relevantes. Nunca tinha visto uma só obra com qualquer grau de discussão social ou algo do tipo, que usavam as obras de maneira descarada a propagar qualquer ideal ou aspecto da sociedade, pois se tinha pessoas que sabiam o que estavam fazendo com as estórias e seus detalhes, desde o roteiro usado nos diálogos e seus personagens.

Crunchyroll
©Crunchyroll

Ain Josué, você está equivocado, já se debatia… NADA! Vá assistir à Liga da Justiça de 2001, onde os enredos eram distribuídos entre 2 ou 3 episódios por vez. O primeiro segmento, entre o primeiro e terceiro episódio, há uma invasão do planeta Terra por espécies extraterrestres, e se é descoberto que um astronauta que fora a Marte e tinha retornado para a terra, e que se tornou senador americano, na verdade era um dos alienígenas invasores, e ele tinha passado uma lei desarmando a américa de suas armas nucleares, usando o Super-Homem para desarmar as ogivas, bem engenhoso e detalhado pelos roteiristas, é o primeiro segmento que dá a origem à Liga da Justiça.

O terceiro segmento, que introduz ao Aquaman, lida com um incidente de um submarino nuclear americano que afundou, a Liga da Justiça vai ao resgate e acaba descobrindo que roubaram o plutônio que alimentava a embarcação, há então um dilema envolvendo o povo de Atlantis e a população da superfície, e a figura da ONU, colocada como a assembleia mundial, é apresentada ao público.

Liga da Justiça
©Liga da Justiça

Veja, não há politicagem de nenhum ideal político-social, não há propaganda ideológica sequer subliminar, eles usam de elementos conhecidos da realidade para retratar a estória do grupo de heróis da DC, nem mesmo Super-Choque que aborda temas mais urbanos e comuns, que vai de gangues à realidade escolar, feito na mesma época inclusive, só aborda racismo em um único episódio, quando o pai do Rick (que é o melhor amigo do Super-Choque) é bastante racista com o Virgil, e não vemos nenhuma exploração do assunto a um nível político-social, e é conhecida como uma das melhores animações de seu tempo, 20 anos atrás.

O que simplesmente afastou o espectador das animações do Ocidente foi este alto grau de panfletarismo que simplesmente saturou o espectador destas obras, que simplesmente falham em agregar fãs para si e ainda comumente ofendem a quem não goste de suas obras. Roteiros foram deturpados e mal feitos, personagens são alterados de acordo com o querer de quem detém seus direitos de transmissão, ou criados praticamente à imagem e semelhança de seus autores, basta ver que High Guardian Spice tem designs de personagens que se assemelham ao pessoal por trás desta aberração.

High Guardian Spice
©High Guardian Spice

Eu rio horrores quando vejo autores fracassados e ruins exaltando seus personagens por serem homossexuais, ou por serem mulheres fortes, ou mesmo subversivos à sociedade em alguma forma não muito bem definida, quando que os japoneses já tem animações yuri e yaoi a décadas e os muitos personagens homossexuais em animes de qualquer gênero, Yumichika em Bleach, Pretty Pretty Prisoner de One Punch Man, e nem me tente lembrar dos tantos em One Piece, pra dizer alguns, poxa, até mesmo em Saillor Moon e Yu Yu Hakusho nos anos 90 tinham e não havia “repúdio” dos fãs por aqui na época, e preciso mesmo falar das tantas personagens femininas que inspiram até mesmo aos homens? Acho que as vezes se fala mais das waifus do que de seus animes.

A diferença é que o japonês cria a sua obra da maneira como lhe convém para seu respectivo público, duvido muito você encontrar um autor japonês e falar de sua respectiva ideologia política, até por quê pouco se sabe dos mangakás japoneses, quando não estão trabalhando como loucos com prazos malucos, estão vivendo suas vidas de maneira normal. Advinha qual lado está tendo sucesso e qual está fracassando?

Grafismo superior, atenção diferenciada com o produto

Kimetsu no Yaiba
©Kimetsu no Yaiba

Uma coisa que me incomoda e muito nas animações mais novas é o desleixo e a falta de interesse em tornar a obra agradável ao olhar, que te marca e cativa para acompanhar a obra. Seja franco consigo, quais das animações recentes dos EUA ou Europa que você tem acompanhado recentemente (se estiver acompanhando alguma) tem uma animação a ser destacada e lembrada como marco de época?

Pra ser justo, somente Invencible da Amazon Prime Video conseguiu fazer algo legal, e ainda sim, você o compara com a Liga da Justiça 20 anos mais velho e a qualidade ainda é maior do que uma animação de 2 anos atrás. Como pode ser possível? Não há animações japonesas de 2000 que se aproximem da qualidade gráfica de Kimetsu no Yaiba, Jujutsu Kaisen, Konosuba, e outros tantos mais recentes, tirando é claro as maravilhas da Ghibli.

Studio Ghibli/On Your Mark
©Studio Ghibli/On Your Mark

É como se de propósito as obras fossem feias e desagradáveis para os fãs, veja Velma, outra monstruosidade recente no mercado de animações, se já não bastassem em deturpar um dos grupos mais conhecidos da história da animação, que é Scooby-Doo, sequer deram importância ao grafismo da obra, como se fosse o objetivo de ser desagradável para afastar quaisquer fãs para a obra.

Eu lembro mesmo de uma animação feita por um fã mostrando um lado obscuro do Scooby como crítica à obra, ter mais personalidade e não estar muito atrás na qualidade dos traços, uso das cores e efeitos diversos, aliás, a coisa toda é mais interessante do que ao fracasso da Warner Bros, e que deixarei a animação para vocês tenham ideia do que falo (link abaixo), e quem diria que uma das pioneiras do ramo da animação lá nos anos 20 chegaria neste ponto deprimente.

Uma obra bem produzida visualmente se vende bem mais facilmente do que uma obra genérica, veja que analisei Warau Arsnotoria no começo do ano, é um anime belo, com personalidade em seus traços, apesar de ter uma estória de mahou shoujo que não me pegou de forma alguma, ainda sim me impressionou pela bela animação que apresentou, eu falo constantemente que as animações (em termos gráficos) mais comuns de hoje estão superando as produções de topo de 20 anos atrás, as animações daqui foram num caminho contrário e deu no que deu.

Personagens sem traços marcantes e com sagacidade em seu uso, basta ver que a Yoruichi tem o passo relâmpago mais rápido, a deusa do trovão, e tem um corpo atlético para sustentar essa velocidade, se tivesse o corpo volumoso da Rangiku nunca que seria tão rápida, e este é só um dos muitos exemplos sobre o tópico.

Bleach
©Bleach

Cenários vazios e sem profundidade, efeitos vagos e genéricos, traços relaxados e preguiçosos que não tem brilho ou importância, como que esperam cativar sendo que para isto se necessite de um belo visual? Aliás, diria que é um retrato da situação que o Ocidente passa, veja as tretas que sempre aparecem quando uma nova personagem em algum anime, se tiver oppais volumosos como os da Uzaki, falam que o corpo é irreal. Se for uma mulher baixinha, já vem com o papo da coisa que começa com P e acaba com filia, homens não podem ter o corpo sarado e outros casos absurdos.

Aí em Last of Us, as mulheres tem corpos e rostos feios e que não retratam a realidade, Mortal Kombat 1 usa de um design grotesco da Tanya que não retrata as mulheres pretas, pelo menos não tenho uma parente sequer com traços iguais aos que inventaram para ela, e que deturpa grandemente a atriz que dá corpo e voz para a personagem. Surpreende que os animes são superiores neste quesito também? Não mesmo! Gráficos importam sim, e não adianta se convencer do contrário, pois se não fosse um fato consumado, as fabricantes de carros não gastariam centenas de milhões em designs cativantes, a beleza importa e vende o produto.

Escolha certa de mercado

Uzaki-chan Wa Asobitai
©Uzaki-chan Wa Asobitai

Um detalhe que passa batido em muitas análises sobre o mercado, os japoneses vivem de adaptações, não que as animações originais não existam, mas em um número e proporção totalmente inferiores ao que os americanos e europeus estão fazendo até hoje, até citei anteriormente Invencible da Amazon, que acabou fazendo algo diferente ao adaptar uma HQ de maneira direta, lembrando que Super-Choque e outras animações da DC são derivados, e não adaptações com as mesmas cenas.

Mas as outras estão na mesma tocada que as animações da década de 20, qual o male disto? Estão reféns a criatividade de seu tempo, e em nosso tempo atual a criatividade neste canto do mundo foi colocada para escanteio de maneira definitiva, por tudo o que citei anteriormente, veja o problema que dá em lançar uma personagem FICTÍCIA com um belo corpo, ou veja a porcaria que é não ter um personagem com um determinado detalhe corporal e tudo mais.

Sono Bisque Doll wa Koi wo Suru
©CloverWorks/Sono Bisque Doll wa Koi wo Suru

Os japoneses adaptam jogos, mangás, novels, tem basicamente um recurso inesgotável à disposição de seus artistas, e se você acha que estão adaptando muito, só se lembre que JoJo é uma obra dos anos 80 que demorou para ser adaptada em anime, conteúdo é algo que eles têm em abundância, basta ver que as animações originais sempre tem um detalhe bem especial sobre sua criação, seja filme ou série.

Veja na Netflix, Disney+, Prime Video, e perceba a abundância de obras japonesas e até as sul-coreanas em seus catálogos e compare-as com animações ocidentais, é avassaladora a vantagem que os asiáticos tem de conteúdo. A criatividade tem limites que fazem com que adaptar se torna não somente mais prático, mas torna o mercado mais volumoso, dando mais escolhas para o espectador.

Conclusão

Zom 100: Bucket List of the Dead
©Zom 100: Bucket List of the Dead

Os animes vem fazendo barba, cabelo e bigode no mercado com animações variadas nas estórias, enredos, personagens e cenários, animações que não te enchem o saco com proselitismo do mundo real, animações que agradam ao olhar e que atraem pessoas para si por meio disto, mesmo que algumas vezes não seja convertida em boas obras, ainda assim não há desleixo por conta disso.

Fora que os animes alcançam diversos públicos por mangá, jogos, versões filmadas, animações, conseguindo ampliar seu leque de fãs como nenhuma outra mídia atualmente consegue se manter, no geral, os animes conseguem ter e ser tudo aquilo que de fato os fãs querem de uma obra.


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