O Boom das Animações Independentes – Uma Teoria Uma luz no fim do túnel para o mercado ocidental

Josué Fraga Costa
(Redator)
O Incrível Circo Digital
©O Incrível Circo Digital

Uma das razões que fizeram os animes japoneses tão populares quanto nos últimos anos, e que não é tão destacado nas discussões, é a falta de concorrência pelos grandes estúdios do Ocidente, que foram de precursores da área à coadjuvantes no cenário das animações, uma queda realmente grotesca que poucos poderiam prever há 30 ou 40 anos atrás.

Veja só, se contarmos dos anos 90 para cá, vimos o nascimento da Cartoon Network, criado por Ted Turner em 1992, quando o magnata da publicidade após a compra de um dos maiores estúdios de animação de todos os tempos, a Hanna-Barbera, começou a passar as antigas animações no canal para atrair um público, além dos clássicos da própria Warner Bros e se consolidar como canal, para financiar novos projetos de animação, o que criou um novo período de ouro da animação com obras como Jhonny Bravo, O Laboratório de Dexter, As Meninas Superpoderosas, etc.

Nickelodeon Animation nasce nos anos 90 dentro no grupo Paramount e foi outra grande desenvolvedora de animações marcantes, como Doug, Rugrats: Os AnjinhosOs Castores PiradosHey Arnold! CatdogBob EsponjaOs Padrinhos Mágicos, dentre outras muitas animações, e até séries bem conhecidas do público infanto-juvenil, como I-Carly Victorious.

Os Castores Pirados
©Os Castores Pirados

E não esqueçamos da Disney, que desde 1923 vem produzindo grandes animações de destaque, não somente os grandes filmes, mas os curtas e séries especiais que marcaram a televisão, que vieram desde as aventuras de seus grandes personagens, como o Mickey, Pato Donald, até animações originais como Phineas e Ferb, Kim Possible, A Hora do Recreio, e a lista continua.

E a concorrência era algo maravilhoso, tinha espaço até para estúdios menores e com grandes obras que encontraram espaço no imaginário público, quem não se lembra da Marathon? Hoje Zodiak Kids, com obras com um estilo mais parecido com os animes japoneses, como as Três Espiãs Demais e Martin Mystery, e era um estúdio franco-canadense, que em 2008 foram adquiridos pela Zodiak Media, mudaram o foco para animações totalmente infantis, mostrando uma tendência que basicamente destruiu o grande portfólio que o Ocidente tinha.

O exemplo mais claro disto é Os Jovens Titãs, que entre 2003 e 2006 marcaram o mundo da animação, com seu estilo de animação com sacadas dos animes japoneses, e a sua introdução é cantada pela dupla japonesa Puffy AmiYumi, que por sua vez também tiveram uma animação no mesmo estúdio de Os Jovens Titãs.

Os Jovens Titãs
©Os Jovens Titãs

Sempre lembrado pela sua fidelidade com os quadrinhos no qual foram adaptados, pelo humor bem feito, pela qualidade dos traços e das animações, ficou no ar com 65 episódios em 5 temporadas, e uma sexta temporada que nunca se concretizou, e não por uma queda na audiência, foi um dos grandes atrativos de audiência nos EUA para a Cartoon Network, e também onde foi transmitido, mas sim pelo o que estava prestes a acontecer com o mercado de animações. E hoje, são lembrados pela infame série Jovens Titãs em Ação, que transformou a saga uma vez marcante pelo enredo, em uma sátira de si próprio.

E os exemplos não param, pego de base Phineas e Ferb, o qual na minha humilde opinião, foi a última grande série cartoon que a Disney produziu, era bem humorado, tinha uma personalidade forte com seus traços únicos, bem cartunescos, e personagens que são memoráveis e bem feitos, foi um marco de sua época em todo o mercado, mas o que veio após ele ficou bem aquém do que estávamos acostumados de se ver, saímos de Kick Buttowski, George – O Rei da Floresta, Yin Yang Yo, Jake Long, Comando Estelar em Ação, para Gravity Falls, e todos estes da Disney.

Phineas e Ferb
©Phineas e Ferb

Repare bem nos traços, nas sacadas do enredo, na formulação dos personagens, se tornaram genéricos e infantilizados em relação a todas as animações que citei anteriormente, enquanto que NADA se assemelhava entre elas, Gravity Falls tem um estilo gráfico não muito longe de Steven Universe, que já abordei em um texto meu sobre a popularidade dos animes, e sua estória não era lá também tão diferente de Hora de Aventura.

Eu lembro que assistia a Phineas e Ferb, Kim Possible até mesmo com meus pais, e eles gostavam, mas quando dei uma chance para Gravity Falls, nem eu consegui ficar por muito tempo assistindo a série, muito menos adultos beirando a terceira idade como meus pais. Veja bem, animações não são voltadas simplesmente para crianças, como muitos insinuam, até hoje meu pai rasga elogios e assiste a Jonny Quest, Thundercats, e até He-Man, e minha mãe é fã das Merrie Melodies e dos Looney Tunes.

As animações alcançavam um público adulto também, pois tinham traços que não eram extremamente singelos e infantis e o enredo era chamativo e amplo. Lembro de Projeto Zeta, uma animação baseada na série animada Batman do Futuro, que ganhou uma animação própria em 2001, e que infelizmente não passou da 2ª temporada, e novamente não por uma baixa audiência, mas o alvo era vender brinquedos da animação, enquanto que pesquisas mostram que pelo menos 20% da audiência eram de jovens e adultos, um deles sendo meu pai, e óbvio que o objetivo de vender merchã infantil não teve sucesso, encerrando a animação com várias questões em aberto.

Projeto Zeta
©Projeto Zeta

Estamos vendo uma tendência ruim no mercado de animação em várias áreas, de animações com traços únicos e enredos dos mais variados, para conteúdo que cada vez se assemelham entre si, e com uma grande tendência infantil em suas propostas. Não é que obras dentro de um mesmo guarda-chuva, possam compartilhar de material entre si, Os Padrinhos Mágicos Danny Phanton tinham os mesmos traços, até por quê eram da Nickelodeon, mas propostas totalmente distintas que se destacavam, cada um à sua maneira.

Mas os traços atuais cada vez mais se parecem com a concorrência de outro estúdio, o que torna difícil de marcar presença no imaginário do público, é até por isso que Lucky Star se destacou em seu tempo, mas Suzuka não. E a temática das animações nunca foram tão rasas e genéricas entre si quanto de um tempo para cá, quem da minha faixa etária, de 26 anos, não consegue se lembrar de Megas XLR, com um cara pilotando um Muscle Car que controlava um robô? Quem não lembra de Jimmy Neutron, o nerdão da turma com suas criações absurdamente mirabolantes?

As animações ficaram ridiculamente infantilizadas, animações 2D deram lugar a animações 3D genéricas para apelar a um público mais infantil, e os poucos 2D que sobraram, tem traços mais esquecíveis do que o lanche da escola.

Os Padrinhos Mágicos
©Os Padrinhos Mágicos

E aos tantos, a relevância de outrora se perdeu no próprio personagem, ao ver Os Jovens Titãs, que tinha um humor muito inteligente, mas principalmente com seu enredo tendo vários pontos bem pesados e devidamente colocados que o destacava, como o Robin se transformando no discípulo de Slade, ou a Ravena mostrando sua amalgama de emoções em uma determinada parte. Se identificava até mesmo quando o episódio seria mais sério ou mais irreverente, se a introdução estivesse em inglês, era o episódio sério, se cantado em japonês, seria o mais leve.

Detalhes como estes perderam o lugar, e os espectadores tiveram de ver a série se transformar em uma sátira totalmente irrelevante e que não se leva a sério, algo realmente decepcionante, enquanto que no Japão, Akame ga Kill, não se importou de matar o elenco inteiro no final da saga, quase que um Sem Lei, Sem Alma versão Japão. Isso não ficou sem uma reação contrária, tanto do consumidor que simplesmente abandonou os cartoons americanos em favor das animações japonesas, sul coreanas e até chinesas, tanto dos vários autores e animadores que mudaram o foco ao longo dos anos, e hoje estão com projetos próprios que estão superando as grandes produtoras do mercado de animações.

Eu faço questão de mostrar essa nova tendência no mercado com três animações independentes que estão dando o que falar na Internet nos últimos três anos.

Lackadaisy é uma adaptação de uma webcomic (relativo das web novels japonesas) de 2006, que em 29 de março de 2023, também conhecido como este ano, simplesmente chocou em um certo nível o cenário de animações, quando um piloto fora lançado gratuitamente no YouTube em seu canal oficial, numa animação 2D que simplesmente supera QUALQUER animação 2D mais recente das grandes produtoras americanas.

Lackadaisy
©Lackadaisy

E o enredo? Baseado na lei seca na década de 20 nos Estados Unidos da América, que proibiu a venda de bebidas alcoólicas e gerou uma crise de criminalidade sem precedentes por lá, só que em Lackadaisy, o mundo é feito com felinos. Há personalidade no que mostram, cada personagem ali apresentado tem seu espaço e importância na trama, e há um fundo de mistérios oriundos do mundo do crime que a obra aborda, que dá o excelente clima no episódio, com um humor sútil e prático, com ação bem montada, e uma trilha sonora digna de uma obra dos anos 20. E tudo se correspondeu num resultado que não deu outra coisa, a não ser o sucesso pleno da animação, no momento que escrevo esta matéria, o piloto tem incríveis 12.240.023 milhões de visualizações.

O que as grandes produtoras nos trouxeram? A Disney em junho de 2023 trouxe ao mundo o ridiculamente preconceituoso, Primos! Incrível que em pleno 2023, onde cada vez mais se vê uma militância contra a xenofobia, racismo, ironicamente causada pelas grandes empresas de mídia do mundo ocidental, a Disney me solta um trailer de uma animação 2D lotada de estereótipos xenófobos dos mexicanos, seja o filtro amarelado, seja o nome fictício da cidade que é TERREMOTO HEIGHTS, pra quem não sabe, o México tem terremotos frequentes, e em grande parte catastróficos, não precisa ser um gênio pra saber o quão imbecil é se referir ao México assim. E a lista não para, vai desde achar que todos os mexicanos têm famílias extremamente numerosas vivendo juntos na mesma casa, ou os traços extremamente estereotipados e feios nos personagens, fora os nomes ridículos. A coisa foi tão feia, que o trailer não pode ser mais encontrado, a não ser na forma da música tema do trailer com a animação, e advinha? Deu meras 2.445.195 milhões de visualizações, lançado em 13 de junho de 2023, disponível no YT Kids, ou seja, você não pode sequer comentar, e até imagino o motivo.

Primos!
©Primos!

Um dos trailers mais recentes da Disney foi do longa Wish, que está sendo criticado inclusive por profissionais que trabalharam na empresa, pelo visual simplista e aparentemente inacabado, e o enredo quebrado. O trailer lançado no dia 27 de setembro de 2023, deu 11.053.213 milhões de visualizações no canal oficial da Disney no YouTube. Como que uma empresa tão conhecida no mercado, de grande participação cultural MUNDIAL, e uma das primeiras do ramo de animação a existirem e que ainda permanece no mercado, não alcançou a relevância de uma produtora independente, que teve de unir esforços de vários animadores ao redor do globo para produzir um mero episódio?

E o que falar de Murder Drones? Uma série com temática pós apocalíptica envolvendo robôs feita pela produtora independente Glitch, com 6 episódios lançados e uma média de visualizações de 16 milhões, feito em 3D, que inclusive, ganhou uma dublagem oficial no Brasil e em outros países, com o primeiro episódio ganhando 33.249.463 milhões de visualizações e tendo sido lançado no dia 29 de outubro de 2021, tendo o seu último episódio lançado no dia 18 de agosto de 2023, ou seja, mesmo sendo uma animação que demorou a entregar os episódios, por ter uma equipe pequena e um orçamento limitado, ainda assim, conseguiu uma média de audiência que basicamente poucas produções ultimamente andam tendo, mostrando uma fidelidade do público, que o precário e indescritivelmente ruim live action de Cowboy Bebop, não teve.

Murder Drones
©Murder Drones

E não tem como deixar de fora do assunto, O Incrível Circo Digital, da mesma produtora de Murder Drones, porém de autoria de Gooseworx, como é conhecida Cooper Smith Goodwin, realmente superou qualquer tipo de expectativa, se brincar, inclusive das pessoas por trás desta obra, pois, “simplesmente” a obra alcançou em dezembro de 2023 a marca de 185.319.132 milhões de visualizações no YouTube, fora lançado no dia 13 de outubro de 2023, e alcançou o primeiro milhão logo no segundo dia, o que o torna a animação independente mais vista da história da Internet, e consequentemente do YouTube.

A obra desceu ainda mais o sarrafo no tom, e partiu para um gênero de horror com uma roupagem digital, com um humor sarcástico e seco, onde seus personagens são humanos que por alguma razão foram parar numa espécie de jogo, e não há como sair da situação. Foi uma grata surpresa que uma animação do tipo trouxe um tópico tão interessante e pouco explorado, repleto de referências para sua composição, fora que toda a feitoria em sua animação 3D incrivelmente bem feita para os atuais padrões, causou boas impressões no público, e uma trilha sonora que casou tão bem, feita inclusive por Gooseworx.

O Incrível Circo Digital
©O Incrível Circo Digital

Estas três animações mostraram ao público e ao mercado algo em comum, cada um de um jeito diferente, por quê tiveram sucesso em suas propostas.

A começar na animação, uma vez eu disse aqui na Anime United, se a beleza não fosse importante, fabricantes de automóveis não investiriam bilhões em design para seus veículos. E o visual de cada obra é visivelmente único, mostrando personalidade própria e servindo de atrativo para o espectador, criando uma relação única entre a obra e o espectador, servindo assim para manter o interesse nato, lhes asseguro que até mesmo dentre os animes japoneses, hoje são poucos os 2D que batem de frente com Lackadaisy, sejam os traços, as cores, a fluidez dos movimentos, os cenários e os personagens neles inseridos.

E o 3D de O Incrível Circo Digital me impressionou, pois ter um 3D descente é complicado, por mais rápido e fácil que seja de se animar em relação aos 2D, criar designs realmente detalhados, com suas características de movimento e expressões faciais distintas, não é algo particularmente fácil, e os bons detalhes de ação que Murder Drones exibe, geralmente mais movimentos dão igualmente mais trabalho, mostrando que eles não pouparam esforços para entregar um conteúdo decente, e não se apressaram como a indústria de games recentemente está fazendo, lançando jogos inacabados e sem polimento, deram todo o tempo do mundo para que a obra fosse bem feita, e o público compareceu, correspondendo positivamente.

O Incrível Circo Digital
©O Incrível Circo Digital

E tendo enredos únicos que por si só são um chamariz para suas obras, eles conseguiram mostrar que ainda há criatividade no Ocidente, não sei se ela estava sendo podada pelos poderosos da mídia, ou se estavam com medo de expor aos fãs, ambas são hipóteses perigosas, mas não consigo pensar em outras alternativas.

Lembro bem que os Looney Tunes eram marcantes por isso, foram vários os curtas que Pernalonga e sua turma estrelaram com os temas mais variados, como o curta Carrotblanca (1995), em referência ao clássico do cinema, Casablanca, com os traços tradicionais da era de ouro dos anos 40 e 50, e com a qualidade gráfica dos anos 90. Ou mesmo das propagandas antinazistas nos anos 40, O Barbeiro de Sevilha com Pernalonga, até mesmo o Patolino como Duck Dodgers, em referência ao Buck Rodgers. A lista é longa de grandes referências ao mundo real e aos temas abordados na série de personagens mais conhecidos do mundo

E pensar que Lackadaisy, Murder Drones e O Incrível Circo Digital, com equipes tão pequenas, estão tendo a capacidade que enormes produtoras com orçamentos bilionários e equipes que preenchem um prédio inteiro, simplesmente não possuem mais, ou que não querem possuir.

Looney Tunes
©Looney Tunes

Honestamente eu creio que estas animações são respostas bastante claras à atual situação que o mercado de animações do Ocidente tem passado, já que não se vê mais enredos variados, animações de qualidade, personagens nos quais de fato interessam a audiência, e limpos de quaisquer bobagens anacrônicas que Hollywood tem entregado em seus panfletos políticos travestidos de entretenimento. Os autores que, ou não encontram oportunidades sólidas de apresentarem seu trabalho no mercado, ou que já estiveram na indústria em algum momento, estão pavimentando seu caminho nesta área, e os fãs estão correspondendo com as visualizações e feedback positivo, teorias sobre as obras, artes finalistas, e mais.

Amo os animes japoneses pela variedade e honestidade que os autores de lá estão colocando em suas obras, e conseguiram conquistar o Ocidente com isso, não se dobraram ao politicamente correto, nem a temas da modinha, e ao longo de anos nos conquistaram com isto. Não atoa eles têm a relevância na mídia que tem hoje, e as animações daqui simplesmente sumiram do mapa, mas com estas animações independentes, vejo que há uma mudança a caminho.

Sim, os animes são bons, mas creio que se mais animações como estas surgirem, com a mesma tocada dos cartoons que citei lá no começo, não duvido em nada que o sucesso será questão de tempo, pois ver obras independentes com milhões de pessoas em todo o planeta acompanhando-as, é o indicativo crasso de que os fãs querem realmente consumir conteúdo do tipo, sair da mesmice que o mercado se colocou há mais de uma década atrás, e voltar a experimentar a ampla variedade de obras que possamos nos relacionar. Às vezes eu me sinto levemente deslocado dos animes por conta das muitas diferenças culturais entre os asiáticos e nós, não que seja ruim, mas acompanhar uma produção feita com uma realidade cultural mais próxima a nossa, atrairia melhor a audiência, que se mostra órfã de obras que realmente valem a pena acompanhar.

Hazbin Hotel
©Hazbin Hotel

Veja que Hazbin Hotel, outra animação independente que fora lançado em 2019, que alcançou 92 milhões de visualizações no YouTube, antes de O Incrível Circo Digital, foi a animação independente mais vista na plataforma, e somente agora, a animação ganhará uma continuação, e não em qualquer lugar, a Amazon Prime Video será a nova casa da obra, e agora terão um orçamento e pessoal para tornar a obra numa série animada plena. Ou seja, mostrando que as animações independentes chamaram a atenção da grande mídia em um certo nível, e duvido que pare somente nela.

Há uma luz no fim do túnel para as animações do Ocidente voltarem a ter alguma relevância no mercado dominado pelos japoneses, lembro que já disse que o grande foco dos japoneses é adaptar conteúdos como mangás, jogos e novels em animações, fazendo um conteúdo audiovisual para atrair pessoas ao conteúdo fonte, e as animações originais ficam sendo poucas, e o contrário ocorre nos EUA.

Mas ao ver que há obras tentando algo diferente, e ver que pessoas estão vendo e falando sobre estas obras, mostra que o cenário atual do mercado de animação tem futuro, pois o hoje está sendo bem proposto, estão preparando o terreno para uma boa colheita no amanhã.


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