Tokyo Ghoul:re | A luta pelo certo e o errado e a presença do existencialismo De longe, não é um dos meus favoritos, mas aborda sobre temas interessantes

Welerson Silva
(Redator do Blog)
@welcr_silva
Tokyo Ghoul:re/Editora Panini
© Tokyo Ghoul:re/Editora Panini

Embora haja o anime de Tokyo Ghoul:re, com duas temporadas, neste texto dissertarei sobre o mangá. Afinal, foi o que acompanhei. Cheguei a acompanhar a primeira temporada da adaptação, porém não entendi praticamente nada do que estava acontecendo. Algo que acredito que aconteceu com muitos na época.

Acerca do mangá, ele foi publicado pela Editora Panini e já foi concluído, com 16 volumes. O autor é o Sui Ishida. Até hoje eu não sei bem ao certo o que me fez acompanha-ló, tampouco comprar os volumes. Eu iniciei a coleção. Acredito que comprei até o volume 10 ou 11, acompanhando os lançamentos bimestrais, se não estou equivocado. Mas creio que talvez tenha sido o fato de ter assistido a primeira temporada e não ter entendido nada. Queria entender o que se passava no universo de Tokyo Ghoul:re.

Qual o sentido de Tokyo Ghoul:re

Não muito diferente de seu predecessor, Tokyo Ghoul:re continua a história de Ken Kaneni e sua evolução. Não somente focando no desenvolvimento do garoto de cabelos brancos, mas principalmente na inclusão e explicação de muitos outros personagens que surgem nesta continuação da história. E este talvez tenha sido mais um dos pontos um pouco confusos no início da primeira temporada, quando ela começou a ser transmitida.

O que, provavelmente, causou uma enorme confusão na mente dos fãs de Tokyo Ghoul foi o fato de Kaneni ter surgido inicialmente como Haise Sasaki. Esse com certeza foi motivo para vários vídeos de youtubers tentando explicar os acontecimentos anteriores que culminaram naquele momento. Há uma explicação plausível para isto e você pode entender melhor lendo o mangá.

Sobretudo, em Tokyo Ghoul:re também somos levados a entender melhor as motivações da CCG, um grupo formado por humanos para combater os Ghouls. Toda a narrativa deste mangá leva a uma iminente batalha entre os humanos e os Ghouls. Enquanto somos direcionados a essa competição de gênios e também de força, também somos impelidos a questionar quem de fato está com a razão e se os fins justificam os meios.

 Tokyo Ghoul:re/Editora Panini
© Tokyo Ghoul:re/Editora Panini

Existe certo ou errado nesta história?

Entretanto, a pergunta que o mangá deixa em aberto é qual lado realmente está com a razão, se é que existe uma resposta para este questionamento. Talvez seja algo mais subjetivo do que uma verdade universal. Você pode ler o mangá e tentar entender qual lado é o certo ou se ambos os lados estão errados. Vai saber, não é mesmo?!

No que diz respeito à forma como a história é trabalhada, em alguns pontos chega a ser confusa demais. Pode ser que tenha sido falta de atenção da minha parte ou mesmo desinteresse. Levei meses, talvez anos, para finalizar este mangá. Não por ser ruim, mas por não ter prendido minha atenção. Logo, eu lia um volume e passava meses sem pegá-lo novamente.

Tokyo Ghoul:re/Editora Panini
© Tokyo Ghoul:re/Editora Panini

As várias questões filosóficas de Tokyo Ghoul:re

Existem momentos em que os traços do autor são extremamente agressivos, outrora parecem ser apenas esboços, o que implica naquela sensação de que os traços são “feios demais”. Todavia, um ponto que dou bastante ênfase em Tokyo Ghoul:re é sua dissertação sobre o existencialismo e os vários diálogos filosóficos dos personagens ao longo da história.

Por algum motivo, esse tipo de conteúdo em narrativa me chama bastante a atenção. Por este ponto, Tokyo Ghoul:re me cativou. Um dos mangás que trabalha muito bem esse tipo de ideia e que é o meu favorito de todos os tempos é Oyasumi Punpun (Boa noite Punpun). Recomendo ambos os mangás caso você também goste deste tipo de história.

Por fim, vale a pena dar uma conferida na história. Nada tão incrível que seja absurdamente recomendável, mas tem seus pontos fortes e interessantes.

Tokyo Ghoul:re/Editora Panini
© Tokyo Ghoul:re/Editora Panini

E aí?! O que achou do mangá? Você leu ou leria? Deixe nos comentários.


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