Ijiranaide, Nagatoro-san: Episódios 7 e 8 — O desabrochar do Senpai Será que aqueles dois irão fazer aquilo?

Josenilson Vinicius
(Pauteiro do UNITEDcast)
Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Retornando a comentar sobre o Nagatoro-san que teve episódios fantásticos, rico em romance e ecchi para agradar a todos, menos os haters da obra 

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
© Ijiranaide, Nagatoro-san

O episódio 7 já é surpreendente pelo fato de ser três mini-historinhas dentro do episódio e nessa semana (no qual o episódio 7 saiu), calhei em ver alguns produtores de conteúdo falando de Nagatoro, o que surpreende mesmo é ver poucos falando dele, mas entre os selecionados há o Gigguk, para aqueles que não sabem ele é um dos maiores Youtubers de anime do mundo (muito porque ele fala em inglês), falando dele então surgiu um pensamento em mim, que o vídeo dele passa por cima: animes de romances feitos podem ser feitos por homens, todos sabem que Nanashi é um “autor de cultura”, principalmente por seus trabalhos diferenciados, graças a esse know-how que vemos algumas referências a “elementos clássicos” de produções adultas na obra, principalmente na Nagatoro e durante seu vídeo Gigguk reforçou uma tecla que vi outros produtores de conteúdo meio que criticando a obra, pois mesmo com seu conteúdo lascivo, há desenvolvimento romântico entre os personagens, claro que a obra começou parecendo mais um ecchi com um pseudo-romance dentro dele, mas ao decorrer dos episódios, o vídeo dele fica mais focado no mangá onde é um capítulo por vez ao invés diferente do anime, que conta possivelmente dois a três capítulos de uma vez, mas a ideia é que a cada arco de história há um desenvolvimento maior do casal e esse desenvolvimento é perceptível para todos, menos entre eles para não matar o conflito da obra.

©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Voltando ao vídeo dele no qual ele relaciona Nagatoro a outros animes com temáticas parecidas, claro entre eles Takagi-san e sinceramente vejo Nagatoro sendo um passe acima dele e Uzaki-chan, pois a produção percebeu que o anime é bem mais que um simples enamoro travestido em brincadeiras de criança como é em Takagi-san e possui mais coisas que a conotação ecchi presente na Usaki, esse anime parece querer mostrar que nem tudo é monocor e muito menos tentar vender o típico bait de piadas sexuais para atrair “apreciadores de cultura lasciva”, a obra é um simples romance, que graças a ser feito por um ero-autor, possui piadas criadas para quebrar os estereótipos presentes em muitas narrativas do gênero, como foi a piada dos fogos de artifício, a produção sabendo que não é uma obra simples de romance consegue introduzir elementos de comédia o que enriquece a narrativa com super expressões dos personagens, deixando claro as piadas da história para todos nós.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Esse esmero na produção é visto no episódio 8, que busca ser bem animado justamente para ressaltar tanto a comédia quanto o ecchi, justamente porque é isso o que faz a obra vender, sinceramente falando, mas este episódio mostrou toda a evolução do Senpai. No primeiro segmento do episódio quando ele fala livremente que gosta da presença da sua “adorável” novata, chega a ser engraçado como o mesmo mostrou uma ideia interessante para uma possível narrativa de spin-off, pois imagine um Takagi-san com a mesma malícia da nossa felina protagonista convivendo como um com seu querido ex-senpai, mesmo sendo uma ameaça para ele, foi legal ver um possível What  if dos dois convivendo mais próximos, quem sabe reafirmando o relacionamento deles, com cenas como festival escolar, apesar que pode acontecer no futuro da narrativa, viagens escolares e até mesmo nas provas finais. Apesar da piada do final ter sid cômica igualmente pelo fato da ameaça dele se tornar um novato para suas “queridas” novatas, apesar que a Sakura (a deusa do episódio de isekai) amenizou isso, num primeiro momento não parecia nada, mas a preview do próximo episódio mostrou uma possível tensão dela com Nagatoro, então mexer com o querido Senpai dela para um interessante futuro é bem pensado, mas para não alarmar-lá é melhor se aproximar dele aos poucos para pegá-lo de uma vez.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

O progresso do nosso Senpai teve seu desenvolvimento mostrado mais obviamente no segundo segmento que começou com uma piada safada que talvez no mangá tenha funcionado, repito só acompanho o anime, mas quando tem um áudio é muito mais cômico por causa justamente da experiência dos dubladores atuando com o mesmo texto, mas o metagaming do jankenpô, sim eu aprendi que essa palavra está associada a pedra-papel-tesoura, foi hilário, principalmente por ser a origem de alguns memes que surgiram meses antes do lançamento da obra, entretanto a alegria é facilmente conquistada ao ver a coragem do Senpai perante sua “agressora”, como foi justamente no jankenpô e depois na vídeo-chamada, aqui vemos como o Nanashi consegue apimentar sem deslocar o cunho romântico presente na obra, algo que não afasta um público feminino mesmo sendo uma piada ecchi, a não ser que Araburu tenha mentido para mim, já que é um conflito sexual, mas romântico de duas partes interessadas, que como vimos no episódio passado, só não é um namoro por falta de interesse dos dois.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Basicamente era isso que vinha a falar da Nagatoro-san, como é uma ideia “nova” do site vai depender de vocês se este “quadro” continua ou não e ganhará mais frequência aqui no site comentando e clicando nos banners, caso você não tenha gostado comentem também, mas sem usar palavras de baixo calão, pode conferir o texto inteiro que não usei nenhuma, então peço reciprocidade, bem é só isso, dia, tarde ou noite a todos que leram e até mais.


ESCUTE no SPOTIFY
SUA OPINIÃO É IMPORTANTE. COMENTE AQUI!
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião
deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.