Primeiras Impressões – Munou no Nana Quem vê cara, não vê coração.

Pires94
(redator de noticias)
Munou no Nana
© Munou no Nana

Ficha Técnica – Munou no Nana

Gênero: Shounen, Supernatural, Psicológico

Estúdio: Bridge

Origem: Mangá

Data de Estreia: 4/10/2020 (Japão)

O anime de Munou no Nana finalmente teve sua estreia neste domingo no país do sol nascente.

Munou no Nana (ou Talentless Nana) é uma adaptação do mangá de mesmo nome, cujos responsáveis pela obra são os mangakás Loose Boy (escritor) e Iori Furuya (ilustrador).  Loose Boy aliás, começou a publicação do mangá na revista Monthly Shonen Gangan da editora Square Enix em junho de 2016.

O estúdio Bridge (de Fairy Tail) além da produtora Nippon Columbia (das séries Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo!, Tate no Yuusha no Nariagari, Date A Live) são os responsáveis por trás do anime.

Já em relação à trilha sonora, esta é composta pela opening “Broken Sky“, de Miyu Tomita, enquanto o tema de encerramento é a canção “Bakemono to Yobarete“, que fica por conta de Chiai Fujikawa.

Agora, no que diz respeito à história da obra, podemos ter uma boa noção logo de início. O anime já começa com uma mensagem de texto com o seguinte recado: “Mate todos os Inimigos da Humanidade. É óbvio que a possibilidade de agradar a “gregos e troianos” é sempre muito difícil mas, a premissa de Munou, pelo menos na minha opinião é bem específica, mistura vários elementos que eu particularmente (e sinceramente) curto bastante, com destaque para o contexto escolar, além de contar com um de toque mínimo de humor bem leve, e boas cenas de ação. Além disso, não só cenas comoventes, sentimentais, e de ressentimento se fazem presentes, mas também imagens impactantes, de violência e psicologicamente perturbadoras são marcas que compõem o anime.

O cenário principal é “uma academia de elite para crianças com poderes paranormais, situada em uma ilha deserta”, cujo objetivo é formar alunos para lutarem contra os Inimigos da Humanidade. A protagonista Nana Hiiragi (dublada por Rumi Okubo) aliás, é uma dessas alunas. Ela é uma personagem fofinha, meiga, otimista e solícita à primeira vista mas, ao mesmo tempo enigmática, capaz de ler mentes e com uma dupla personalidade psicopata sanguinária. “Eu apenas ouço os pensamentos das pessoas em suas vozes. Posso ouvir seus pensamentos fugazes e, se me concentrar, também posso desenterrar seus pensamentos mais íntimos“, é como se autodescreve a garota. Basicamente, ela é uma espécie de justiceira com “sangue nos olhos” quando engata o “evil mode” pressentindo os Inimigos da Humanidade. Junto dela está seu colega de classe Nanao Nakajima, o chamado “Sem Talento” da sala. Ele é aquele típico personagem que sofre bullying e é perseguido, sendo constantemente importunado pelos demais alunos. Porém, é justamente o mesmo quem acaba se tornando mais próximo de Nana. Tudo parece bem entre os dois até ocorrer um final trágico e surpreendente.

Munou no Nana
© Munou no Nana

Sinopse:

“É o ano de 20XX. A Terra foi atacada por monstros que viriam a ser conhecidos como “os Inimigos da Humanidade“. Para fazer frente a essa ameaça, foram formadas escolas especiais compostas por adolescentes com habilidades extraordinárias. Essas pessoas, que passaram a ser conhecidas como “os talentosos“, tinham habilidades que podiam desafiar as regras da realidade.

Entre essas pessoas com poderes sobrenaturais estava um estranho, um indivíduo que foi enviado para uma dessas escolas, apesar de não ter nenhuma habilidade especial inata. Esta é a história de nossa protagonista, que tenta derrotar os Inimigos da Humanidade apenas com o uso da inteligência e da manipulação.”

Munou no Nana
© Munou no Nana

Expectativas:

Apesar de muito provavelmente com o tempo ficar dividido entre aqueles que irão amar (ou odiar) o anime, percebo grande potencial em Munou no Nana, imagino eu que fique pelo menos “acima da média” em termos de receptividade do público em geral. Particularmente falando, o primeiro episódio já despertou meu interesse em acompanhar como irá se desenrolar a continuação do anime. Por fim, se você curte títulos “gore” (mas nem tanto), ainda mais com um toque “moe“, deve dar uma atenção a Munou pois possivelmente valerá muito a pena.

Nota: 4,0/5,0


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