Primeiras Impressões – Samurai 8: Hachimaru Novo mangá escrito por Masashi Kishimoto, autor de Naruto

Maknara
(Redator do Blog)
@maknarasan
Samurai 8
©Samurai 8

Antes mesmo de nascer, Samurai 8 já era famoso. O mais novo trabalho de Masashi Kishimoto, mangaká de Naruto, chamou toda atenção para si, sem ao menos ter um único capítulo lançado. Agora, com o lançamento oficial do primeiro capítulo, será que ele atendeu as expectativas?

Sinopse:

A galáxia está caminhando para o seu fim e um samurai recebeu a missão de salvar todos os planetas. Para isso, ele precisa encontrar a caixa de Pandora, que contém o segredo para concluir essa missão. Para abrir a caixa, é necessário primeiro encontrar as setes chaves. Hachimaru, um menino fraco e doente que sonha em ser um samurai, poderá ser a pessoa responsável pela salvação do universo?

O enredo é bom?

Inicialmente, sim. Nesse primeiro capítulo, foi apresentado pouco sobre o universo futurístico de Samurai 8, com informações básicas que precisaríamos saber para entendermos o desfecho no final do capítulo. Já dá para notar que existe uma rivalidade grande entre samurais e guerreiros, que deve ser bem explorada durante a trama. É claro que precisaremos saber mais sobre as habilidades, como elas evoluem, quem serão os personagens que acompanharão Hachimaru na história, enfim. Mas a ideia de misturar samurais e guerreiros com Sci-Fi em um mundo tecnológico, me parece ser uma combinação que tem tudo para dar certo.

Samurai 8
©Samurai 8 – Guerreiros e samurais robóticos fazem parte do universo.

E o protagonista?

Hachimaru é um garoto fraco e debilitado. Sua vida depende de aparelhos que foram construídos pelo pai. Então, ele nunca saiu de casa e não conhece nada do mundo lá fora. Essa falta de experiência pode o colocar em situações complicadas no futuro e facilitar que abusem da ingenuidade dele. Por outro lado, acompanharemos a descoberta de um mundo – que tem elementos para ser fantástico – nos olhos de um garoto que também não conhece nada sobre ele.

Logo no inicio, a história do protagonista e o cenário que ele estava conquistou a minha simpatia. Quando você vê um garoto que sonha em ser um samurai, mesmo naquelas condições de vida – totalmente desfavoráveis – cria-se um sentimento de superação em torno de sua história. Essa simpatia foi influenciada pelo cenário desenhado por Kishimoto, onde ele coloca o Hachimaru ligado aos aparelhos, em um lugar da casa que parece uma sala gigante com um enorme espaço aberto, sem portas ou janelas, apenas com uma vista linda de um mundo gigantesco, cheios de árvores, pedras, todas tão próximas a ele, e ao mesmo tempo tão distantes.

Um ponto que poderia ser negativo era a “ingratidão” que ele aparentava ter com o pai, que claramente dedicava seu tempo projetando acessórios para fazer a vida do Hachimaru melhor. Mas logo percebemos que essa “ingratidão” na verdade não existe, muito pelo contrário.

Ah, ele tem um cachorro robótico que faz: Miau. Sim, isso é só um dos defeitos desse cachorro que eu vou adorar – e me divertir – durante a história.

Samurai 8
©Samurai 8 – Hachimaru

Sobre o visual do mangá, um problema.

O desenho é bonito, mas causa confusão. Por ser um universo que envolve robôs e tecnologia, todas as cenas são feitas com muitos detalhes e muitas informações. Porém, em alguns quadros, o excesso de informação acaba poluindo um pouco, dificultando o entendimento imediato da cena.

É um visual que provavelmente ficaria muito bonito em um anime, mas um pouco confuso no mangá. Espero que nos próximos capítulos isso não seja um problema.

Samurai 8
©Samurai 8 – Trecho do mangá um pouco caótico?

Em resumo, o início de Samurai 8 é bom?

Eu diria que é promissor. O universo de Samurai 8 parece ser bem amplo, a história do protagonista é bonita e esse primeiro capítulo foi bem fechadinho, com começo, meio e fim.

As comparações com Naruto serão normais, principalmente no começo. Até o protagonista e a história ganharem formas e características próprias, é normal que elas aconteçam com mais frequência, porém, é bem provável que os universos, os personagens e a história, caminhem para lados bem diferentes e tenham sua própria identidade.

Que assim seja!


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