Primeiras Impressões: Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart Quem disse que os nerds não sabem amar??

Pires94
(redator de noticias)
Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart
© Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart

Ficha Técnica – Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart

Gênero: Comédia, Romance
Estúdio: Zero-G
Origem: Web mangá
Data de Estreia: 02/04/2022 (Japão)

Pois é, lá se vão 2 anos desde que tivemos a estreia da primeira temporada de Rikekoi, e a sensação é de que houve um verdadeiro “buraco” no tempo. Muita coisa vêm ocorrendo até então mas, apesar de tudo, sobrevivemos e podemos analisar a volta desse romance entre os “cientistas maluquinhos”do Laboratório Ikeda.. Então “let’s go!!”, hoje pode ser o dia da mentira mas, vamos descobrir se o amor entre Yukimura e Himuro realmente existe.

1) Personagens:

A obra no geral basicamente se concentra entre dois protagonistas:

Shinya Yukimura – um cientista lógico e sensato que procura encontrar a resposta por trás da emoção do amor e se ele exibe esses sentimentos pela sua parceira, Ayame Himuro;

Ayame Himuro – uma linda, inteligente, e ousada cientista que busca encontrar uma resposta por trás da emoção do amor e se esse é o sentimento que ela demonstra por seu colega, Shinya Yukimura.

E claro, também temos os personagens secundários… eles são LITERALMENTE secundários, só que ao meu ver acabam em conta de seus perfis contrastantes fazendo falta, é o caso por exemplo:

Do gentil porém, assustador, Professor Yukimura.

Rikekuma – um urso com aparência de professor cuja tarefa é aparecer durante as cenas e trazer ao público esclarecimento… ele é muito inteligente e possui vasto conhecimento científico;

Ena Ibarada – É tipo a “loli masoquista” da série.Ela é engraçada, está sempre comendo dangos, também curte games e é bem despretenciosa.;

Kotonoha Kanade e Kosuke Inukai — Juntos eles analisam o relacionamento de Shinya e Ayame coletando dados através de experimentos.

2) Sobre o primeiro episódio, “Cientistas Se Apaixonaram, Então Tentaram Se Comparar A Outro Casal”:

O mesmo começa voltando aos últimos experimentos entre Shinya e Ayame em Okinawa,e parece que dessa vez vai ser meio difícil realizar análises visto que “certas coisas” (como um beijo) entre os dois colegas de trabalho acabou rolando na viagem. E agora com os sentimentos à flor da pele, a racionalidade se perde por um momento o que acaba atrapalhando o trabalho de ambos. O pior de tudo é que para refazer o experimento agora levaria muito tempo. Os 2 partem então, junto de Kanade, para o Departamento de Ciências Naturais em busca de um especialista em saliva, com o objetivo de medir o nível de oxitocina presente na mesma.

Chegando lá, eles são recebidos pelo estranho casal Sui e Chris Florette, estudantes de pós-graduação em Ciências Naturais. E, falando especificamente desses últimos, eles formam um casal de verdade, com níveis de oxitocina acima da média, surpreendentes. Diante disso, Shinya e Ayame decidem fazer comparações (como o próprio título sugere).

Hora da análise!! Após mostrar primeiramente como todo o processo é feito passo a passo, partimos para os experimentos de comparações dos casais. Ao todo, foram realizadas 4 interações, sendo que na última rolou novamente um beijo entre nossos protagonistas. Contudo, Shinya e Ayame ainda são muito previsíveis e discretos em relação ao casal Sui e Chris Florette; pode-se dizer que estão bem abaixo nos níveis de oxitocina que só vem diminuindo. A coisa agora ficou séria!! Caberá aos nossos cientistas tentar encontrar uma nova teoria para se equivalerem no amor.

Prós:

História: Se enquadra bem quando é tratada como uma Comédia/Romance. Esta seria de certa forma um The Big Bang Theory do mundo dos animes. A obra só aparenta simplicidade. Caracterizada por ser uma romcom muito agradável e interessante para o espectador acompanhar a forma diferenciada (fria) e irreverente na qual os personagens tentam manter um relacionamento amoroso. Sempre colocando a ciência acima dos sentimentos, a história praticamente se concentra numa dupla de jovens tentando descobrir uma teoria científica para provar se eles gostam realmente um do outro. Outro ponto interessante é que uma das vantagens de se acompanhar uma série de formato educativo (assim como Cells At Work), é que a mesma acaba não apenas exercitando o cérebro, como também nos estimula ao raciocínio lógico, criatividade para resolver problemas pois, nem sempre as ocasiões surgem como sendo algo que somente um gênio, um físico nuclear saberia a resposta ou teria capacidade de resolver.

Design: Muito bem elaborado no sentido de conjunto: Ambientação (laboratórios) + paleta de cores (predominância do cinza, azul royal, roxo claro) mais traços dos personagens que se encaixam certinho com a temática da obra em si.

As músicas de fundo são relaxantes e combinam demais com suas respectivas cenas. Gostei tanto da opening quanto da ending dessa sequência.

Contras:

1. História: Se você não é da turma de exatas esquece… essa série muito provavelmente não é pra você. Apesar de ser confusa boa parte do tempo, isso não elimina a parte humorística da série. Pelo contrário, o autor “faz experimentos”, faz “paralelos” com teorias científicas VS. interação de personagens. Se ralar de estudar já pode ser extremamente cansativo, imagina ser (ao mesmo tempo) totalmente calculista no amor.

2. Ritmo da Série: Desde a primeira temporada achei pouca coisa mais lenta do que deveria ser… às vezes até dá sono e tal fato ainda não mudou. No entanto, dependendo do dia (nublado, frio) ou até mesmo do seu próprio humor, um anime desse é um verdadeiro “convite ao prazer”. Um outro bom exemplo, só para ilustrar meu pensamento em relação a isso é Interviews With Monster Girls, acho que tem tudo a ver (rsrs).

Pontos Interessantes:

1. Pelo menos particularmente falando, gosto de acreditar na premissa de que existe  sim um par perfeito para cada um.

2. Se alguém um dia já ouviu dizer aquela famosa frase “não existe uma fórmula mágica para o amor”, bom, Science Fell in Love, So I Tried to Prove vem justamente para derrubar esse conceito. Tudo aqui (e eu disse tudo mesmo) é avaliado através da razão, nada de emoção, além disso sempre existe uma explicação para as tomadas de decisão. Seja lá quais os eventos que ocorrem, desde um simples encontro (vestindo-se de jalecos) é feito através de números (pontualidade), cálculos, probabilidades (para a escolha perfeita) com o intuito de que tudo saia impecável (só que não). Desse ponto de vista, a série lembra bastante Kaguya-sama, onde existe uma espécie de batalha psicológica entre dois personagens, onde ambos tentam ao máximo esconder seus sentimentos.

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart
© Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart

Sinopse:

Yukimura Shinya e Himuro Ayame são dois cientistas que querem descobrir se o amor pode ser resolvido por uma teoria científica. Estes dois cientistas também têm sentimentos um pelo outro e querem ser capazes de resolver os seus sentimentos por meio de fatos teóricos semelhantes. Com essa oportunidade perfeita, estes cientistas tentarão resolver a teoria do amor que expressam um pelo outro.

Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart
© Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita. Heart

Expectativas:

Pra quem curte ciências, matemática, psicologia comportamental, e principalmente slice-of-life com romance, esta série é praticamente perfeita. Por se tratar de um anime conceitual, específico, apesar de ser bem “pop”, o mesmo poderia ter um alcance de público maior. E, baseado no fato de que a temática continua basicamente inalterada, a obra vai automaticamente carregar esse tipo de “marca” consigo “para sempre”. Dentre as continuações, esta certamente é uma das mais aguardadas.

Nota: 4,5/5,0


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