O mangaká Ryouma KITA, autor do mangá Dokyuu Hentai HxEros, compartilhou uma série de gráficos nos quais revela a porcentagem de fontes de renda que possui. Esses gráficos são acompanhados de um guia que estabelece as bases para a obtenção de receitas de forma eficiente e estável.
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— きただりょうま✍️エグゼロスTVアニメ放送中 (@R_Kitada) August 28, 2020
O primeiro gráfico detalha os tipos de renda relacionados que você ganha com seu trabalho como mangaká. Esta lista inclui o pagamento de comissões por manuscritos realizados, royalties por livros impressos, prêmios obtidos e outras atividades. KITA destacou os royalties como a forma de receita mais estável e eficiente. No caso dos mangás impressos, os mangakás recebem 10% do valor de cada tiragem dos livros vendidos, enquanto na venda dos livros digitais são pagos 15% ao mês. KITA disse que atualmente ganha mais com royalties sobre livros impressos físicos.
Os artistas também ganham royalties pelas mercadorias vendidas, embora isso muitas vezes seja esporádico, com diferentes empresas mantendo uma porcentagem dos royalties. Quando um anime é lançado, a mercadoria é tipicamente baseada na arte do anime, em vez da arte do mangá, o que significa que não é uma forma de renda particularmente confiável para o artista original.
A outra forma principal de renda para os mangakás são as taxas de comissão para manuscritos concluídos e submetidos ao editor de turno de uma revista ou editora. KITA escreveu que ouviu dizer que a taxa típica para o manuscrito em preto e branco de um novo artista é geralmente de cerca de 7.000 ienes ($ 66), embora no caso dele fosse um pouco mais alta. Ele também observou que as páginas coloridas tendem a ser menos eficientes em termos de tempo, porque pagam cerca de 1,5 vezes mais do que as páginas em preto e branco, mas demoram o dobro para serem desenhadas.
O segundo gráfico descreve o trabalho como ilustrador, que ele classifica em dois tipos: desenhos de personagens e ilustrações exclusivas. Projetar os personagens para uma light novel pode ser um trabalho difícil no início, mas se a série continuar, será mais fácil desenhar os personagens e a renda é estável. Ao contrário dos mangás, os romances não pagam royalties ao ilustrador, mas receberão uma receita separada se os designs de seus personagens forem adaptados para um mangá ou anime. KITA não se envolveu pessoalmente no design de personagens de jogos, mas ouviu dizer que, com séries de jogos populares, os artistas podem ter um contrato especial e ganhar uma renda regular dessa forma.
Quanto às ilustrações exclusivas, muitas vezes são desenhadas para pôsteres, anúncios e outros fins promocionais. KITA comentou que é mais fácil para ele desenhar os personagens de outro artista para uma promoção do que criar um personagem original, então ele considera o primeiro mais eficaz em termos de tempo.
O terceiro gráfico trata das atividades do doujin. Os artistas podem vender sua própria arte de forma independente em eventos doujinshi como o Comiket ou por correspondência. Eles também podem se inscrever em serviços como pixiv, FANBOX, Fantia e Patreon, ou um serviço de comissão de arte como Skeb, que fornece um meio para os fãs financiarem diretamente as atividades de um artista. Esses serviços permitem que os artistas definam seus próprios termos em relação ao conteúdo que produzem para os fãs.
O gráfico final é um gráfico de pizza que mostra a proporção da renda obtida com cada atividade. 38% vêm de royalties sobre cópias físicas, 25% vêm de royalties sobre cópias digitais, 20% vêm de comissões para manuscritos em preto e branco e 17% vêm de outras atividades. Observe que o gráfico omite deliberadamente qualquer receita relacionada ao trabalho de anime e se concentra apenas no mangá.
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