Primeiras Impressões: Lost Sphear Uma nostalgia incrível! Um jogo ótimo para reviver suas antigas memórias.

Vitor Nascimento
(Podcaster)
@ifusic
©Tokyo RPG Factory/Square Enix

Lost Sphear – Ficha Técnica

Desenvolvedor: Tokyo RPG Factory
Distribuidora: Square Enix
Lançamento: 23/01/2018
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 4, Microsoft Windows
Gênero: RPG

 

GRÁFICO

©Tokyo RPG Factory/Square Enix

O gráfico de Lost Sphear é realmente lindo! Não há do que reclamar. A visão é em terceira pessoa, vista de cima, assim como em Final Fantasy. Mesmo com o ponto de vista dessa maneira, o que deveria gerar um gráfico feio e perturbador para jogadores de hoje em dia, acabou se tornando um novo tipo de conceito nessa parte. As animações estão lindas. Ao invocar uma Skill, você vê o circulo de invocação descendo desde a cabeça do personagem, até seus pés, depois; ao lançar a magia, cada partícula indo exatamente e a uma velocidade constante até seu inimigo, ficou perfeito. Em comparação com os últimos jogos da franquia de Final Fantasy, ficou incrível. O andar do personagem está bom, bem parecido com Pokémon, principalmente ao subir ou descer de lugares. O clima e ambientação também ficou bom. Coisas que você repara ao ver o vento balançando levemente a árvore, a movimentação da água, entre outros fatos.

TRILHA SONORA

©Tokyo RPG Factory/Square Enix

Vamos começar pelo Menu. Logo de cara, há uma música lenta, calma e extremamente relaxante; dá uma enorme vontade de dormir. Nas batalhas, a trilha sonora lembra bastante um drama, um pouco mais intenso. Aparentemente, quando vai acontecer alguma reviravolta, e a própria trilha sonora já revela isso. O jogo tem uma música constante, nunca há uma pausa; mesmo que estejamos andando até algum local, há uma música alta, que acaba por se agitar de vez em quando.

Porém, nada que sinalize uma música de batalha, apenas algo que convenientemente ajuda para que a pessoa não sofra no tédio que é andar por este enorme mapa. Uma coisa que achei engraçada, é que quando acessamos algum estabelecimento, temos uma música similar aquelas de elevador. Algo repetitivo e irritante, entretanto, deu uma certa comédia, afinal, você entra em Blacksmith pensnado em um elevador. Mais um detalhe que eu gostaria de acrescentar; em alguns momentos, a trilha sonora me lembrou de The Legends Of Zelda, uma vez que, a maioria desses jogos utiliza faixas semelhantes. Todavia, essa me lembrou bastante alguma músicas de The Legends of Zelda: Ocarina of Time.

JOGABILIDADE

©Tokyo RPG Factory/Square Enix

Não gostei da Jogabilidade, pois é muito confusa. A configuração de teclas que nos dão no inicio de jogo é detestável, normalmente, nesse tipo de jogo, dá para se jogar com apenas uma mão. Desde o menu, até as batalhas, aqui, tive que jogar com duas. Para utilizar o menu é em um canto do teclado; para abrir, fechar e selecionar é do outro, porém, isso da para “personalizar”, só que, de qualquer maneira, poderia ter vindo algo mais fácil. Até aprendermos a chegar ao painel de configurações, afinal, as instruções que eles dão estão terrivelmente incompletas. Faltavam muitas teclas. Tive que ir de uma em uma até achar alguns, talvez, pelo gamepad seja mais fácil, porém, não joguei em nenhum para tirar essa dúvida.

Vamos então falar da jogabilidade nas batalhas… É Final Fantasy, é Pokémon, simples, é isso. Temos três sistemas, “atacar”, “skills” e “itens”. Em “atacar”, utilizamos o dano da nossa arma equipado, indo das chances de dano normal ou crítico. Os tipos de dano em armas são “dano mágico” e/ou “dano físico”, bem básico isso e comum dentre vários RPGs. Em “skills”, há o que o próprio nome já diz; elas variam entre “ataque direto e “dano em área”, a área dos ataque de dano tem proporções diferentes. Quanto maior a área, menor o dano. Porém, isso já é normal em games de RPG também. Em “itens”, há os de cura, recuperação de mana e coisas do tipo. São itens que chamamos de “consumíveis”.

ENREDO

©Tokyo RPG Factory/Square Enix

O mundo está desaparecendo e a única coisa que pode salvá-lo são memórias, que, apenas uma pessoa pode trazer de volta ao mundo. Um jovem com o “poder das memórias” chamado Kanata. Juntado por dois amigos e um misterioso estranho, Kanata é encarregado da busca de salvar o mundo e restaurar suas memórias. Na minha opinião, daria um bom anime. Então, falando um pouco mais disso, no inicio, Kanata não sabia de seus poderes, é apenas mais um dia comum quando Lumia aparece e nos chama; começando assim uma aventura. Seus poderes não demoram muito para serem descobertos e trazem uma enorme importância para a história. Em linhas gerais, há o protagonista que junto de seus amigos, Lumina, Locke e um estranho chamado Van; estão procurando uma maneira de eliminar o “Nevoeiro Branco” que está destruindo lentamente sua cidade natal, Eru.

CONCLUSÃO

É um ótimo Remake, afinal, Lost Sphear foi baseado em um antigo jogo chamado I Am Setsuna. Para fãs de Final Fantasy, e Chrono Trigger, é um jogo incrível. Para os que apenas gostam de RPGs, é ótimo. O nível de erros é minimo, não existem Lags durante o jogo. Não se esqueçam de seguir os requisitos do sistema, caso forem jogar pelo computador; eles estão na página do game na Steam.

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Nota para o Jogo
  • Matheus Lima (Colunista)

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