World Trigger não é o que parece O anime apresenta uma proposta inicial que muda completamente quando um excêntrico personagem aparece

Welerson Silva
(Redator do Blog)
@welcr_silva
World Trigger
© World Trigger

Comecei recentemente a assistir a primeira temporada do anime World Trigger. A priori, queria pegar o mangá para ler, mas acabei achando mais fácil assistir a animação que, inclusive, está disponível no catálogo da Crunchyroll, caso você queira assistir também.

Com uma animação bem agradável e recheada de cores, a narrativa segue uma determinada cidade do Japão que sofreu um terrível acidente no passado e que reverbera até os dias atuais.

Uma espécie de portal de outra dimensão, também chamado de “Gate”, abre na terra e criaturas misteriosas denominadas “Neighbors” começam a trazer problemas para a humanidade. Contudo, um grupo de guerreiros chamados “Borders” começam a combater esses seres extra-planares.

Entretanto, nem tudo é exatamente o que parece. Os fatos que antes eram irrefutáveis, agora ganham uma nova ótica e criam uma atmosfera de suspense dentro da narrativa quando um enigmático personagem surge na trama. Mas afinal, o que realmente acontece? Fique até o final desse texto para descobrir.

Conhecendo o universo de World Trigger

Em World Trigger, seguimos o desenvolvimento de Osamu Mikumo e Yuma Kuga, dois personagens que se tornam amigos a partir do ambiente escolar, mas que possuem bem mais em comum do que o aparente. Tudo se inicia quando Kuga é transferido para a mesma escola de Osamu. Ironicamente, Kuga surge exatamente no local onde os Neighbors costumam aparecer. Coincidência ou não?

O garoto misterioso surpreende denotando ser detentor de um poderoso Trigger. Em resumo, os Triggers são as armas utilizadas pelos agentes da organização Border. Sua finalidade é combater os Neighbors. Esses dispositivos, quando acionados pelos personagens, concedem poderes especiais, potencializando suas habilidades e tornando possível o combate contra esses seres.

Aliás, no tocante às batalhas que acontecem no início do anime, não há nada de tão chamativo. O que comprova isso é o fato dos bichos serem feitos totalmente em CGI. Salvo a paleta de cores, que é intrínseca a animação, as cenas de ação são bem padrões. Eu espero que conforme a história for se desenvolvendo, a tendência seja introduzir mais cenas frenéticas e agitadas, com poderes explodindo para todo lado.

World Trigger
© World Trigger

Impossível amar o coadjuvante no início

Como supracitado, Kuga é o centro da questão de World Trigger. Sendo assim, Osamu segue mais como um ajudante fundamental para a história. Dessa maneira, ele se torna uma peça importante. É necessário que criemos certa afinidade com ele, uma conexão.

Porém, isso é difícil por conta de sua personalidade. Seu modo certinho de fazer e enxergar as coisas tornam determinadas situações cansativas. Diferente do Kuga, Osamu segue uma linha mais lógica e estratégica. Ademais, possui também um senso de justiça muito apurado. Em síntese, ele é o típico sujeito que acredita que as coisas podem ser resolvidas na base do diálogo (Naruto?).

Embora seja um comportamento louvável e, até certo ponto, correto e agradável, tudo tem limite. É preciso entender até onde a conversa perde e a porrada surte efeito na situação. Mas, reiterando, é um traço forte do personagem. É possível que, conforme a história se deslanche, ele passe a, não perder totalmente sua essência, mas a conduzi-la de uma melhor maneira.

World Trigger
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Nada é o que parece ser

Quando, enfim, Kuga mostra suas reais habilidades utilizando seu traje Trigger e narrando os eventos passados que o levaram até aquela cidade do Japão, descobrimos que, na verdade, Kuga é um Neighbor. Ele é um daqueles seres bizarros que destroem a terra. Porém, ele é um tipo diferente de Neighbor. Ou seja, existem espécies humanoides.

Não bastando essa nova realidade apresentada pelo garoto, o jovem revela que os bichos conhecidos como Neighbors são, na real, “Trions”, uma espécie de soldados usados como ferramentas criados pelos Neighbors. O anime joga muitas informações no início. Talvez eu esteja errado em alguns pontos aqui, ou não. Mas acredito que seja basicamente isso.

World Trigger
© World Trigger

Dada essas novas informações, o foco volta-se para a Border que, muito provavelmente, possui conhecimento desses assuntos trazidos por Kuga. Dentro dos Gates existe um universo, de onde o próprio Kuga saiu, e há “pessoas”, provavelmente, habitando lá. É algo a ser dado como prioridade na narrativa.

Como é uma primeira impressão e eu não cheguei a finalizar o anime no momento em que estou escrevendo este texto, tudo é incerto para mim. Então, eu apenas faço suposições. É quase certo que esse debate entre a origem dos Gate e a Border ganhe mais imersividade conforme a história for avançando.

Finalizando as primeiras impressões de World Trigger

Assista World Trigger. É um anime que parece ter bastante potencial. Além do mais, mostra ser bem cabeça. Em resumo, é um anime com uma animação legal, bons momentos de ação, paleta de cores muito bonita e trilha sonora bem agradável, além de possuir um enredo inteligente. Dê uma chance para a obra.

Aliás, algo que é importante ressaltar aqui é sua duração. Para quem está procurando um título curto para finalizar rapidamente, World Trigger talvez não seja uma boa opção. O anime possui três temporadas ao total e, até onde sei, não está finalizado.

A primeira temporada é a mais longa, com 73 episódios. A segunda segue com 13 episódios e a terceira com 14 episódios. Enfim, é uma jornada um pouco longa. Mas se o seu caso é apenas encontrar um anime legal e seguir com ele até o fim, comece já a assistir World Trigger.

World Trigger
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